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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6856469


6856469

EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores:
Graziani Maidana Zanardo|grazizanardo.enf@gmail.com|enfermeiro|residente Multiprofissional de Terapia Intensiva|residente Multiprofissional de Terapia Intensiva|hospital Municipal São José ; Tatiana Nazário Ostetto|93.tatiana@gmail.com|enfermeira|residente Multiprofissional de Terapia Intensiva|residente Multiprofissional de Terapia Intensiva|hospital Municipal São José ; Guilherme Maidana Zanardo|guimzanardo@hotmail.com|enfermeiro|residente Multiprofissional de Terapia Intensiva|residente Multiprofissional de Terapia Intensiva|hospital Regional Hans Dieter Schimidt ; Scheyla Martins|scheyla.martins@joinville.sc.gov.br|enfermeiro|enfermeira|coordenação Controle de Infecção Relacionada À Assistência À Saúde|hospital Municipal São José

Resumo:
**Introdução: **Acompanhar a variação da taxa de mortalidade prematura e suas implicações sustenta o direcionamento das ações e políticas de saúde que abordam as dimensões das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e suas especificidades1-2. **Objetivo: **Verificar a variação da taxa de mortalidade prematura pelo conjunto das quatro principais DCNT nos estados do Sul do Brasil. **Métodos: **Estudo ecológico de séries temporais, que utilizou dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade, no período de 2005 a 2015, dos três estados da Região Sul do Brasil. Foram incluídos óbitos com causa básica: doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. A tendência da taxa ajustada de mortalidade foi analisada pela regressão linear segmentada (_Joinpoint_, versão 4.5.0.1). **Resultados**: Houve tendência de redução da mortalidade prematura ao longo do período estudado em todos os estados da Região Sul. Observou-se redução significativa da taxa de mortalidade prematura de 2,9% ao ano no Paraná, que era de 420 óbitos por 100 mil habitantes em 2006 para 322 em 2014. No Rio Grande do Sul ocorreu redução de 2,5% ao ano, sendo que em 2006 era de 420 óbitos por 100 mil habitantes para 331 em 2014. E Santa Catarina reduziu 2,8% ao ano no período estudado, passando de 386 óbitos por 100 mil habitantes, em 2006, para 293, em 2014. **Conclusão**: Todos os Estados da Região Sul do Brasil reduziram as taxas, atingindo a meta de redução de 2% ao ano. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **A vigilância das taxas de mortalidade prematura é uma ferramenta importante para planejar ações de cuidado aos usuários portadores de DCNT e suas condições de saúde.


Referências:
1. World Health Organization. Health statistics and information systems. Estimates for 2000-2015. [Internet]. Geneva: WHO; 2016. [cited 2018 Jul 27] Available from: http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/estimates/en/index1.html. 2. World Health Organization. Global Health Estimates 2016: Deaths by cause, age, sex, by country and by region, 2000–2016. [Internet]. Geneva: WHO; 2013. [cited 2018 Jul 29]. Available from: http://www.who.int/healthinfo/global_ burden_disease/estimates/en/index1.html.