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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6843748


6843748

ERROS NEAR MISS NO PROCESSO DE MEDICAÇÃO EM SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores:
Meire Augusta Celestino Amaro|meire.augusta@yahoo.com.br|enfermeira|especialista Em Gerenciamento de Serviços de Enfermagem|mestranda da Escola Paulista de Enfermagem|universidade Federal de São Paulo ; Elena Bohomol|ebohomol@unifesp.br|enfermeira|livre-docente da Escola Paulista de Enfermagem|enfermeira Docente|universidade Federal de São Paulo

Resumo:
**Introdução**: O fenômeno da violência vem sendo referido como um grave e relevante problema em diversos países, inclusive no Brasil. Tradicionalmente, a violência é tratada nas investigações através dos estudos de mortalidade e taxas de incidência, e no município do Rio de Janeiro com incidência significativa em maternidades. **Objetivo: **Traçar perfil epidemiológico das violências, por meio das variáveis de tipologia, em uma maternidade do município do Rio de Janeiro entre o período de julho de 2013 a junho 2018. **Métodos**: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, realizada por meio dos casos investigados de violência, no cenário de uma maternidade do município do Rio de Janeiro. **Resultados**: A rede municipal de saúde do Rio de Janeiro conta com 12 maternidades e uma casa de parto próprias, A maternidade em estudo realizou, neste período, 97.893 atendimentos, sendo 159 atendimentos de violência, o que caracteriza a incidência de 1,62/1000 atendimentos. Dentre as variáveis de analise, 55% compreenderam faixa etária entre 18 e 29 anos; residência com 82% do município do Rio de Janeiro; 87% com ocorrência no na cidade do Rio de Janeiro; Local de ocorrência com 39% nas residências e 37% em via pública. Quanto à tipologia, 71% foram de violência sexual. **Conclusões**: A incidência de violência sexual denota a necessidade de maiores ações de prevenção, e discussão de vulnerabilidades da mulher. **Contribuições e Implicações para a Enfermagem**: A incidência de violência e suas variáveis são indicadores de um território de saúde e de atendimento, no que tange o perfil de população a ser cuidada, e pode variar conforme o tipo de unidade de saúde. Saber o perfil de violência permite direcionar as ações de cuidado, prevenção de riscos e promoção da saúde.


Referências:
1. Minayo, M. C.; Souza, E. R. Violência e saúde como um campo interdisciplinar e de ação coletiva. História, Ciências, Saúde: Manguinhos, 1998, p. 513-31. 2. Krug EG, Dahlberg LL, Mercy JA, Zwi A, Lozano R, editores. Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 2002. 3. Medrado B, Méllo RP. Posicionamentos críticos e éticos sobre a violência contra as mulheres. Psicol Soci. 2008;20(especial):78-86. 4. 4. Minayo MCS. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006. 5. Schraiber LB, Barros CRS, Castilho EA. Violência contra as mulheres por parceiros íntimos: usos de serviços de saúde. Rev Bras Epidemiol. 2010;13(2):237-45.