6838358 | DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM MULHERES COM DISFUNÇÕES OSTEOARTICULARES | Autores: Rosilda Silva Dias|rsilvadias@ig.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Maranhão ; Mayane Cristina Pereira Marques|marques.mayanne@gmail.com|graduação|estudante|discente|universidade Federal do Maranhão ; Ilkelyne de Freitas Costa|ilkelynefcosta@gmail.com|graduação|estudante|discente|universidade Federal do Maranhão ; Camila Lima Moraes dos Santos|moraes.cl03@gmail.com|graduação|estudante|docente|universidade Federal do Maranhão ; Liscia Divana Carvalho Silva|liscia@elointernet.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Maranhão |
Resumo: A assistência ao pré-natal é uma oportunidade importante de diagnóstico das
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), visto que propicia tanto a
prevenção da transmissão vertical quanto o acesso das gestantes e seus
parceiros às práticas assistenciais disponíveis, com redução da
morbimortalidade por esses agravos.1,2 O presente estudo objetiva descrever a
experiência de uma enfermeira obstétrica nas ações de pré-natal voltadas para
a inclusão do casal grávido na testagem e aconselhamento. Trata-se de um
estudo descritivo, do tipo relato de experiência, ocorrido no 5º Centro de
Saúde Drº Ubiratan Pedroza, em Arapiraca-AL, no período de abril de 2017 à
setembro de 2018. Ao longo do pré-natal, testes rápidos para HIV, sífilis e
hepatites B e C sempre eram ofertados não só às gestantes, mas também aos
parceiros, como forma de captá-los e inseri-los precocemente nas ações
voltadas à prevenção de IST. O aconselhamento sempre era realizado antes da
testagem, com vistas a preparar o casal grávido para o resultado do exame e
conscientizar sobre a importância da realização dos exames. Durante os
atendimentos, a enfermeira sempre orientava o casal quanto à relevância do uso
de preservativos, solicitava exames laboratoriais quando algum caso exigia e
encaminhava de imediato os casos confirmatórios para tratamento médico e
acompanhamento no pré-natal de alto risco. Evidenciou-se que a inclusão do
casal grávido na testagem e aconselhamento conseguiu fortalecer as ações
preventivas contra IST no referido serviço de saúde. No entanto, tornou-se
desafiante para a enfermeira implementar tais ações, pelo fato de acompanhar
gestantes e parceiros que residiam em áreas descobertas, e devido à baixa
adesão dos homens nas consultas. Logo, é fundamental que o enfermeiro possa
cada vez mais encorajar a participação ativa do casal grávido na testagem e
aconselhamento, a fim de prevenir a transmissão vertical das IST e contribuir
para uma assistência integral e resolutiva.
Referências: 1 Santos RRG. Implantação do teste rápido de HIV e sífilis na Rede Cegonha, em Porto Alegre (RS): avaliação a partir da percepção dos profissionais da Atenção Primária em Saúde e gestantes [dissertação]. Porto Alegre (RS): Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2016.
2 Brasil. Ministério da Saúde. Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde. Brasília; 2016. |