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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6813762


6813762

MODELAGEM DO CUIDADO FAMILIAR À CRIANÇA EM ADOECIMENTO RARO POR SÍNDROME DE PROTEUS (SP)

Autores:
Naligya E S Barroso|naligya_e@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|mestranda|autor|faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso ; Solange Pires Salomé de Souza|solps2@gmail.com|docente Orientadora|doutora|co Autor|faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso ; Ronaldo Antônio da Silva|ronaldoantonioenf@gmail.com|estudante de Pós-graduação|mestrando|co Autor|faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso

Resumo:
A equipe de enfermagem, no contexto hospitalar está sujeita a diferentes tipos de violência. Entende-se violência como todo e qualquer uso intencional da força física ou do poder, real ou por ameaça, contra a própria pessoa, outra pessoa, grupo ou comunidade que pode resultar, em morte, lesão, dano psicológico, alterações do desenvolvimento ou de privação1. O estudo teve como objetivos descrever os tipos de violências que sofrem os profissionais de enfermagem e os reflexos na saúde do trabalhador. Trata-se de uma revisão integrativa2.Traçou-se como questão de pesquisa: quais os tipos de violências que mais acometem os profissionais de enfermagem no âmbito hospitalar e como se dá o reflexo da violência ocupacional na saúde do trabalhador? Para tal, realizou-se a busca na Biblioteca Virtual em Saúde através dos descritores: violência; saúde do trabalhador e hospitais que deram origem a 54 publicações, depois foram aplicados os critérios de seleção e inclusão: publicações disponíveis, estudos originais, idiomas inglês, espanhol e português, e como critérios de exclusão, publicações não acessíveis em texto completo, restaram 14 estudos para a análise. Observou-se que o Brasil é o país que mais produz estudos 57,15% das publicações (n=8); o método quantitativo foi evidenciado em 50% dos artigos (n=7) e o ano de 2015 possui quatro estudos (28,6%) sobre a temática. Verificou-se que 100% dos artigos mencionam que o tipo de violência sofrida pela equipe é verbal e física. A violência ocupacional se manifesta negativamente na saúde e na qualidade de vida dos trabalhadores, levando-os a um nível elevado de estresse, ao esgotamento, a depressão, a perda ou ganho de peso, ao aumento do consumo de álcool e tabaco3. Assim, sugere-se traçar ações de prevenção e controle da violência tornando imprescindível a implementação de políticas na saúde com estratégias para o enfrentamento do problema.


Referências:
1. Krug EG et al. World report on violence and health. Geneva, World Health Organization, 2002 [acesso em 23 jun 2018] Disponível em: https://www.opas.org.br/wp-content/uploads/2015/09/relatorio-mundial-violencia-saude.pdf. 2. Mendes KDS, Silveira, RCDC, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto - enferm. [periódico na internet]. 2008 Out/Dez [acesso em 10 jul 2018];17(4):758-64. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000400018 3. Rodrigues N et al. Análise da produção científica sobre a violência no trabalho em serviços hospitalares. Rev. Bras. de Med. do Trab. [periódico na internet]. 2017. [acesso em 09 jul 2018] 15(1):101-12. Disponível em: http://www.rbmt.org.br/details/218/pt-BR/analise-da-producao-cientifica-sobre-a-violencia-no-trabalho-em-servicos-hospitalares.