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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6662891


6662891

ASSISTÊNCIA DOMICILIAR À IDOSA ACAMADA

Autores:
Roberta dos Santos Cohen|roberta.cohen@hotmail.com|estudante|acadêmico de Enfermagem do 8º Semestre|discente|universidade da Amazônia - Unama ; Alessandra Rafaela Cardoso Amaral|amaral.arc@gmail.com|estudante|acadêmica do 10º Semestre|discente|universidade Federal do Pará - Ufpa ; Gabriela Luciana de Souza Figueiredo|gabyfigueiredoenf@gmail.com|estudante|acadêmico de Enfermagem do 8º Semestre|discente|universidade da Amazônia - Unama ; Juliane Conceição Costa Ribeiro|julianeec.ribeiro@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem do 10º Semestre|discente|universidade da Amazônia - Unama ; Hallessa de Fátima da Silva Pimentel|hallessapimentel@gmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde Coletiva E Especialista Em Saúde da Mulher E da Criança|coordenadora Adjunta E Docente do Curso de Enfermagem da Unama|universidade Federal do Pará - Ufpa

Resumo:
**INTRODUÇÃO**: As neoplasias mamárias são o segundo tipo de câncer mais incidente no mundo, sendo o câncer mais comum entre as mulheres. No Brasil, são estimados 59.700 novos casos da doença para o ano de 2018(1). As mulheres ao buscar por diagnóstico e tratamento realizam uma trajetória clínica que implica acessar diferentes setores do sistema de saúde até chegar ao serviço especializado. **OBJETIVO**: conhecer a trajetória clínica realizada por mulheres com câncer de mama em tratamento radioterápico em um serviço público de oncologia. **MÉTODO**: Pesquisa qualitativa, descritiva, desenvolvida no ambulatório de radioterapia de um hospital universitário, com 11 mulheres. Os dados foram coletados por meio de entrevista aberta, sendo analisados segundo os procedimentos operacionais da análise de conteúdo na modalidade temática. O projeto foi aprovado por CEP, sob parecer 250.567.  **RESULTADOS**: A trajetória iniciada ante a constatação de alterações mamárias revela a procura por consultas médicas em serviços públicos ou privados, a depender das condições econômicas. Contudo, a realização dos exames diagnósticos foi feita, sobretudo, em serviços privados, assim como o retorno, para confirmação do diagnóstico, constituindo-sena porta de entrada para acesso ao tratamento oncológico. Uma minoria das mulheres iniciou sua trajetória clínica exclusivamente no SUS. Esse fato revela-se como uma estratégia de agilizar o tratamento. **CONCLUSÃO:**O conhecimento da trajetória percorrida pelas mulheres em busca do tratamento, bem como os recursos a elas fornecidos para diagnóstico precoce ou não, contribuem para propor mudanças nas políticas públicas de assistência a saúde da mulher e, consequentemente, para que estas sejam efetivas na busca de seus direitos. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM**: Considerando a trajetória clínica das mulheres, a consulta de enfermagem pode representar um alento ao acolher e compreender como elas se sentem ao percorrer esse longo caminho.


Referências:
1. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (BR). Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2018.