6575703 | MEDIDA DA INDEPÊNDENCIA FUNCIONAL EM PESSOAS COM ARTRITE REUMATOIDE | Autores: Ana Inêz Severo Varela|anainezmpenf@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira Assistencial|ufsc/cepon ; Luciana Martins da Rosa|luciana.m.rosa@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem E do Programa de Pós-graduação Em Gestão do Cuidado Em Enfermagem - Ufsc|ufsc ; Amanda Espíndola de Andrade|amandandrade.esp@gmail.com|graduação Em Enfermagem|graduação Em Enfermagem|graduação Em Enfermagem|ufsc ; Luiza Berndt Kretzer|luizakretzerb@gmail.com|graduação Em Enfermagem|graduação Em Enfermagem|graduação Em Enfermagem|ufsc ; Soraia Dornelles Schöeller|soraia.dornelles@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem da Ufsc|ufsc ; Amarildo Maçaneiro|mamarildo@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|enfermeiro|ufsc/cepon |
Resumo: O comportamento sexual está sendo muito discutido nos últimos tempos e parte
da população não se enquadra nas categorias homossexual, heterossexual ou
bissexual. Nesta perspectiva, surge a assexualidade, condição caracterizada
pelo desejo sexual diminuído ou ausente(1). Porém, esse conceito contradiz o
pressuposto do desejo sexual universal, sendo que a sua falta pode implicar em
prejuízos na saúde mental e em disfunções sexuais como Transtorno do Interesse
e Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo. O objetivo foi identificar na
literatura científica qual é o entendimento sobre a assexualidade. Pesquisa
bibliográfica, realizada nas bases de dados _SciELO, LILACS, PePSIC_, com
literatura do período de 2002 a 2017, utilizando-se os seguintes descritores:
sexualidade, comportamento sexual, disfunções sexuais psicogênicas, minorias
sexuais e de gênero. Os resultados mostraram que a principal diferença entre a
assexualidade e as disfunções sexuais consiste no fato de que, nas disfunções
existe um sofrimento psíquico para o indivíduo, enquanto para a maioria dos
assexuais não há um prejuízo significativo. No entanto, assexuais precisam
lidar constantemente com julgamentos, pressão social para se enquadrar numa
cultura hipersexualizada e invalidação de seus sentimentos, o que pode
justificar os achados de alguns estudos sobre uma frequência maior de
transtornos do humor e ansiedade, personalidade com tendência suicida e
isolamento social nessa população. Conclui-se que existem chances
consideráveis do assexual ser diagnosticado como portador de uma patologia, já
que o processo de distinção entre a assexualidade e disfunções sexuais ainda é
muito vago. Além disso, categorizá-la como mais uma patologia antes mesmo de
entendê-la, coloca a perder todos os questionamentos, reflexões e descobertas
que este tema pode proporcionar no entendimento das relações que o sujeito
estabelece com seu corpo e sua identidade de acordo com suas crenças,
experiências e influências recebidas no decorrer da vida.
Referências: Soria L. Asexualidad: primeras aproximaciones, primeros interrogantes. In: V Congreso Internacional de Investigación y Práctica Profesional em Psicología y XX Jornada de Investigación Noveno Encuentro de Investigadores em Psicologíadel MERCOSUR. Facultad de Psicología. Universidad de Buenos Aires, 2013. p. 630-634 [citado em 30 jan 2018]. Disponível em: https://www.aacademica.org/000-054/824.pdf |