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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6535250


6535250

Formação e atuação de enfermeiras obstétricas: cuidado como prática social e política

Autores:
Ana Renata Moura Rabelo|anarmrabelo@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda|universidade Federal de Minas Gerais ; Kênia Lara Silva|kenialara17@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade Federal de Minas Gerais

Resumo:
Introdução: O acolhimento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), pode ser compreendido como uma postura, de receber, escutar e tratar humanizadamente o usuário e suas demandas; técnica que instrumentaliza procedimentos e ações organizadas que facilitam o atendimento na escuta, na análise, na discriminação do risco e na oferta acordada de soluções ou alternativas aos problemas demandados; (re)orientador dos processos de trabalho que pontua problemas e oferece respostas a questões referentes à organização dos serviços de saúde¹. Método: Relato de experiência da graduação de enfermagem em Saúde Mental em CAPS II do Rio de Janeiro. Objetiva relatar vivência durante estágio acadêmico, para reflexão sobre a importância do acolhimento como prática. Resultados: Fomos responsáveis pela realização do acolhimento supervisionado, nomeado de co-acolhimento/triagem, para acolher usuários que acessem o serviço, discutir casos em equipe, para análise das necessidades e demandas, e garantir a porta de entrada no serviço ou na rede de atenção psicossocial, e outras orientações. Certa vez, observamos uma usuária isolada, humor triste, discurso desorganizado, o que estimulou o convite a expor sua queixa de forma mais clara, respeitando seu tempo e desejos, proporcionando transferência e vínculo, que permitiram o relato de suas experiências nas relações familiares. Discussão: Fica claro como o acolhimento pode auxiliar na construção da confiança, possibilitar ações terapêuticas mais eficazes, melhora da relação profissionais, familiares e usuários; humanizar o sofrimento psíquico, auxiliar na aproximação. Considerações finais: A valorização da oferta de escuta e do acolhimento, respeitando a liberdade de expressão, a troca de experiências e atenção sincera. A reinserção do sujeito nas atividades diárias, no mundo do trabalho e nos espaços comunitários é um desafio cotidiano nas atividades de cuidado e sociais, de acompanhamento, nas oficinas e grupos, enquanto espaços terapêuticos e de socialização.


Referências:
1.Junior AGS, Mascarenhas MTM. Avaliação da atenção básica em saúde sob a ótica da integralidade: aspectos conceituais e metodológicos. In: Pinheiro R, Mattos RA. Cuidado: as fronteiras da integralidade. 3.a ed. Rio de Janeiro: Cepesc/UERJ; 2010. p. 241-57