6492681 | PERFIL DOS ENFERMEIROS NA ATENÇÃO BÁSICA EM CAMPINAS/SP | Autores: Dalvani Marques|dalvani@unicamp.br|enfermeira|doutor|professora Doutora|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas ; Floriano António Oncunho|florianoantoniooncunho@gmail.com|enfermeiro|enfermeiro|estudante|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas ; Erica Pinheiro Pereira|ericapinheiro.sp@gmail.com|enfermeira|enfermeira|estudante|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas ; Eliete Maria Silva|elietemariasilva22@gmail.com|enfermeira|doutor|professora Doutora|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas ; Maria Filomena de Gouveia Vilela|menavilela2@gmail.com|enfermeira|doutor|professora Doutora|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas ; Debora de Souza Santos|deborass@unicamp.br|enfermeira|doutor|professora Doutora|faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas |
Resumo: **Introdução**: A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão e perda progressiva e irreversível da função renal, causada principalmente pela diabetes tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica. A bebida alcoólica pode ser um fator de risco para a DRC tornando-se necessário avaliar o consumo neste grupo. Teve-se como objetivo identificar o uso de bebidas alcoólicas por pessoas em hemodiálise mediante a CAGE. **Metodologia**: Quantitativo, descritivo e transversal, realizado com pessoas em hemodiálise em 2016 em dois serviços de nefrologia na Metade Sul do Rio Grande do Sul, Brasil, financiamento CNPQ/442502/2014-1. Utilizou-se um questionário estruturado, previamente codificado com quatro questões do CAGE, aplicado individualmente, durante a hemodiálise. Analisado por estatística descritiva com distribuição de frequências absolutas e relativas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com CAAE: 51678615300005361. **Resultados**: Participaram 102 usuários de dois serviços de nefrologia houve predominância masculina (59,4%), na faixa etária dos 45 aos 64 anos (49,0%). A referência ao consumo de álcool foi de 13,7% dos entrevistados, dos quais 78,7% faziam uso há mais de 30 anos, com consumo regular de 2 a 3 dias por semana. Quanto ao CAGE apenas um entrevistado respondeu positivamente às quatro questões (7,1%). **Conclusões**: O estudo permitiu identificar o consumo de bebidas alcoólicas por pessoas com DRC. Logo, a utilização da escala CAGE em pessoas com DRC deve ser estimulada pela sua praticidade, eficácia e importância na detecção do consumo abusivo de álcool. **Contribuições para enfermagem**: A aplicação da CAGE permite avaliar sistematicamente a compreensão da pessoa com DRC; auxiliar profissionais para direcionar ações voltadas para o cuidado integral, assim como, referenciar para rede de saúde e construir protocolos de assistência.
Referências: Sem referencias |