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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6449255


6449255

Auto-atenção e processo de saúde-doença de famílias rurais do bioma pampa

Autores:
Josué Barbosa Sousa|jojo.23.sousa@gmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|bolsista Voluntario|universidade Federal de Pelotas ; Luani Burkert Lopes|luanilopes@hotmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|bolsista Cnpq|universidade Federal de Pelotas ; Nathália da Silva Dias|silvacardosonathalia@gmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|bolsista de Extensão|universidade Federal de Pelotas ; Gabriel Moura Pereira|gabriel_moura_@hotmail.com|enfermagem|acadêmico de Enfermagem|bolsista Voluntario Cnpq|universidade Federal de Pelotas ; Crislaine Alves Barcellos de Lima|crislainebarcellos@hotmail.com|biologa|doutorado Em Fitossanidade|pesquisadora|universidade Federal de Pelotas

Resumo:
**Introdução:** As doenças crônicas constituem um problema de saúde pública, correspondendo a 72% das causas de mortes e a 60% de todo o ônus decorrente de doenças no mundo¹.Segundo diretrizes da Federação Internacional de Diabetes, o Diabetes _Mellitus_ tipo 1 (DM1) é a segunda doença crônica mais frequente da infância e adolescência e é responsável por 90% dos casos de doenças crônicas.¹** Objetivos:** Compreender como é para os familiares viverem e conviverem com adolescentes portadores de DM1. **Metodologia:** Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem do tipo qualitativa realizada com 48 pais de adolescentes portadores de DM1, membros da página do _Facebook_ “Diabética Tipo Ruim”. **Resultados:** Os participantes do estudo residem em diversos estados do Brasil, sendo sua maioria do estado de São Paulo, com 31,25% totalizando 15 pessoas. Em relação a escolaridade 33,33% dos participantes concluíram o ensino médio, mas uma grande parcela, 27,08% tem Especialização Mestrado Doutorado. 68,75% dos participantes estão empregados. Quando questionados de como é conviver diariamente com adolescentes diabéticos relatam desgaste do cotidiano, medo, disciplina e cuidados constantes. A maioria afirma que na família de origem também há ocorrência de Diabetes tipo 1 confirmando a hereditariedade dessa doença crônica em alguns casos. **Conclusão: **Diante dos resultados ressalta-se a necessidade do enfermeiro de aproximar-se dessa parcela da população com vista a estabelecer vínculo, esclarecimentos e cuidado a estas famílias que contribuem significativamente na recuperação e manutenção da saúde dos adolescentes que convivem com a doença crônica. **Implicações para a enfermagem:** A pesquisa trouxe elementos importantes para pensar em estratégias de educação em saúde que visem ajudar os familiares a viverem e conviverem melhor com adolescentes que possuem uma doença crônica.


Referências:
International Diabetes, F. Incidence and trends of childhood type 1 diabetes worldwide 1990-1999. Diabet Med. 2006.