6395456 | ADESÃO ÀS PRECAUÇÕES PADRÃO POR TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO | Autores: Quézia Boeira da Cunha|quezinhacunha@hotmail.com|enfermeira|doutoranda|enfermeira Assistencial|universidade Federal de Santa Maria ; Etiane de Oliveira Freitas|etiof@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Santa Maria ; Camila Pinno|pinnocamila@gmail.com|enfermeira|doutoranda|professora|universidade Federal de Santa Maria ; Gisele Loise Dias|gidias18@gmail.com|enfermeira|doutoranda|estudante de Pós-graduação|universidade Federal de Santa Maria ; Lenize Nunes Moura|lenize.nunes@hotmail.com|enfermeira|mestranda|estudante de Pós-graduação|universidade Federal de Santa Maria |
Resumo: Introdução: O Sistema Único de Saúde, após mais de 25 anos de sua criação,
enfrenta o desafio da avaliação dos serviços de saúde por meio do Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB).
Para abordar esse objeto, utilizou-se como referencial teórico o processo de
trabalho em saúde e a avaliação dos serviços de saúde no contexto da Atenção
Primária à Saúde (APS) situando o PMAQ-AB. Objetivo: analisar as repercussões
da avaliação PMAQ-AB no processo de trabalho de equipes de saúde da família
avaliadas. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na forma de estudo de
caso, realizada em região de saúde do interior do estado de São Paulo,
constituída por 18 municípios. Foram entrevistados 10 profissionais com nível
superior. As entrevistas foram semiestruturadas e seguiram a análise de
conteúdo temática de Bardin. Resultados: O PMAQ-AB apresentou-se capaz de
induzir modificações relacionadas ao meio e às tecnologias duras e leve duras.
Identificou-se o fortalecimento do trabalho vivo e tecnologias leves no
trabalho da equipe. Foi uma ferramenta essencial para identificar lacunas,
induzir reflexões críticas e organizar o processo de trabalho. Os desafios
encontrados foram a dificuldade de implantação das Práticas Integrativas e
Complementares (PICs) e a rotatividade dos profissionais. Constatou-se como
fragilidade do PMAQ-AB, a forte relação entre o instrumento e o repasse de
recursos financeiros. Conclusões e contribuições para a enfermagem: Este
estudo poderá contribuir para um novo olhar e para o desenvolvimento de novos
trabalhos a partir da institucionalização da avaliação nos serviços de saúde.
Referências: Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2016.
Merhy EE. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: Merhy EE, Onocko R, organizadores. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec; 1997. p. 71-112.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: Manual Instrutivo 3º ciclo (2015-2016) [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015 [cited 2017 Mar 21]. Available from: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/6536378/4175279/01Manual_Instrutivo_3_Ciclo_PMAQ.pdf
Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, 2002. |