6378689 | Educação em saúde para gestantes em um centro de saúde: Um relato de experiências de acadêmicas de Enfermagem | Autores: Isabelle de Souza Januaria|isabelle.souza1996@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Ciências Medicas de Minas Gerais ; Myllene Aparecida Leite de Souza|mylleneleite13@outlook.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Ciências Medicas de Minas Gerais ; Paula Fernandes de Souza|paulafernandesdsouza@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|faculdade Ciências Medicas de Minas Gerais |
Resumo: A educação em saúde, o acompanhamento de pessoas de pessoas com problemas
crônicos e implementação de metodologias participativas desenvolvidas em grupo
têm sido fortemente recomendado pela Organização Mundial de Saúde e pelas
Diretrizes para o cuidado de pessoas com Doenças Crônicas1-2. A fibromialgia é
uma doença crônica caracterizada pela dor no corpo todo e de causa
desconhecida3.**Objetivos:** Descrever o cotidiano de mulheres com
fibromialgia; identificar conhecimento adquirido pelas mulheres sobre a
Doença; analisar os benefícios que o trabalho em grupo proporcionou à saúde
dessas mulheres; identificar as estratégias de ensino preferidas pelas
mulheres participantes do grupo de educação em saúde. **Método:** Trata-se de
um estudo descritivo exploratório, de abordagem qualitativa, desenvolvido com
12 mulheres participantes do grupo interdisciplinar de educação em saúde, do
Laboratório de Fisiologia aplicada à educação Física da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, voltado para o atendimento de pessoas com fibromialgia,
localizado no município do Rio de Janeiro, no período de
2016.**Resultados**:Do corpus analítico emergiu 4 categorias
intituladas:Ocorrências do cotidiano;O conhecimento adquirido sobre a
doença;Benefícios físicos , psicológicos e sociais resultantes do grupo
interdisciplinar; e Tratamento da fibromialgia. A partir dos depoimentos foi
possível perceber o sofrimento e a necessidades de obter sempre o conhecimento
sobre a doença a doença, pois isto contribuiu muito na realização do
autocuidado de maneira eficaz. As mulheres escolheram como melhor estratégia
de ensino: o trabalho no grupo interdisciplinar, as oficinas de autocuidado e
o acompanhamento semanal pelos profissionais. **Conclusão**:Conclui-se o
trabalho em grupo proporcionou inúmeros benefícios para a saúde das
participantes da pesquisa.Assim, faz-se necessário que o Enfermeiro e os
demais profissionais da saúde entendam o quanto é necessário realizar as
práticas de educação em saúde usando metodologias participativas em grupo para
a disseminação do conhecimento que contribua para o empedramento da mulher e
fortalecimento das práticas do autocuidado.
Referências: 1 Organização Mundial da Saúde. Relatório Mundial sobre Cuidados Inovadores para Condições Crônicas. Brasília (DF): OMS, 2003
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2013.
3 Mattos, R. S. Fibromialgia o mal do século XXI. 1 ed.-São Paulo: Phorte, 2015. 240p. |