6363982 | PRIMEIRA TURMA DE OFICIAIS ENFERMEIROS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: PROCESSO DE FORMAÇÃO EM 1992. | Autores: Margareth Teixeira de Souza de Almeida|margareth.tsalmeida@gmail.com|enfermeira|mestranda Pelo Nuphebras / Eean/ufrj /|1º Ten Bm Militar do Cbmerj|escola de Enfermagem Anna Nery |
Resumo: **Introdução: **A adolescência pode ser demarcada pelo início da vida adulta e o fim da infância. É uma fase intensa de descobertas, e que implicam nos hábitos e relações familiares, sociais e emocionais. Sendo assim muitas questões tornam se preocupantes na fase da adolescência, dentre estas destaca-se a vivencia da sexualidade, permeada por medos, tabus e novas descobertas a cda dia. Durante essa fase de transição1, há um rompimento com a infância e muitos passam a buscar um reconhecimento pessoal. Além disso, o corpo começa a passar por mudanças significativas e a sociedade passa a impor posturas mais responsáveis. Direitos e deveres, os quais anteriormente não eram mencionados. Assim, **objetiva-se **nesta pesquisa discutir a cerca das especificidades da adolescência e a necessidade de saber sobre promoção de saúde. Descrever ações de promoção de saúde e as interações com adolescentes em um grupo de cuidado. **Metodologia: **Trata-se de uma pesquisa participante, realizada com um gupo de 22 adolescentes, com idade entre 13 a 17 anos, que estudavam o ensino fundamental em uma escola pública de Santa Maria-RS. Projeto aprovado no CEP com número 2.290.372. **Resultados e discussões- **A partir dos encontros realizados, constatou-se que embora os adolescentes manifestem um comportamento donos de si, estes, são na verdade muito frágeis e necessitam de atenção, sentirem-se acolhidos e valorizados. Também apresentam curiosidades sobre saúde e muitas dúvidas foram esclarecidas, relacionadas as suas condições de saúde e de seus familiares. A adolescência2 equivale a um espaço de descobertas e autoconhecimento e com ela vem a necessidade de desvendar suas curiosidades. Infelizmente com a falta de diálogo e de tempo, muitos pais acabam não atendendo de maneira suficiente estas necessidades com seus filhos o que pode resultar na busca de outras opções de vida e por vezes gerando mais problemas e dificuldades. **Conclusão: **Ao termino dos encontros, sugere-se que sejam investidas mais ações com adolescentes afim de investir na saúde destes e consequentemente será extensão para suas famílias pois muitas preocupações de adoecimento manifestas nesta pesquisa relacionavam-se as doenças de familiares. **Implicações para enfermagem**: Investir na promoção da saúde com adolescentes, implica em ter estes como aliados em diferentes frentes de atuação da enfermagem. Concomitante a isso, têm-se as ações de grupo que podem agregar e transmitir conhecimento e informações para a promoção de saúde dos adolescentes.
Referências: 1 Rossaka VK. Cordoni JK. Reato LFN. O adolescente e sua família. Rio de Janeiro, v. 1 Adolescência & Saúde 2, n. 2, p. 85-88, abr/jun 2015.
2 Pratta EMM. Santos MA. Opiniões dos adolescentes do ensino médio sobre o relacionamento familiar eseus planos para o futuro. Paidéia, 2007, 17(36), 103-114. |