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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6276666


6276666

A CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS DE EXTENSÃO PARA A FORMAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM

Autores:
Juliana Simas Justino|jusimasj14@gmail.com|enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Bárbara Mohr da Silveira|barbaramohrs@gmail.com|enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Luciara Fabiane Sebold|fabisebold@gmail.com|enfermagem|enfermeira|docente|universidade Federal de Santa Catarina ; Emanuele Pozzeon Caurio|emanuelecaurio@yahoo.com.br|enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Palloma Caroline Guedes Oliveira|pallominha_oliver@hotmail.com|enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Raul Vinicius Eleutério|raul.eleuterio96@gmail.com|enfermagem|estudante|estudante|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução: **O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta mais de 14 milhões de pessoas no Brasil. As principais causas de morte nesses pacientes devido a complicações, ocorrem por doença arterial coronariana e acidente vascular encefálico¹. Tal fato justifica a relevância de identificar indivíduos diabéticos com maior risco para complicações macrovasculares. Para estratificação de risco, a ferramenta de cálculo mais apropriada é a calculadora UKPDS, que estima o risco de DAC e AVE fatal ou não fatal. **Objetivo: **O objetivo deste trabalho foi realizar a estratificação de risco macrovascular dos usuários do Núcleo de Atenção em Diabetes, para qualificar o cuidado de enfermagem à população mais vulnerável às possíveis complicações, por meio do autocuidado apoiado. **Metodologia: **Trata-se num primeiro momento de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado entre os meses de março e maio de 2017. A população-alvo foram os usuários do NAD, um serviço de atenção secundária do SUS do Município de Blumenau – SC e a coleta de dados realizou-se por meio da análise dos prontuários. **Resultados: **Ao calcular o risco cardiovascular de 404 usuários, identificou-se que 39,5% apresentam risco alto de ter um evento cardiovascular em 10 anos; 26,9% possuem risco intermediário e 33,6% risco baixo.  **Conclusões:** A ferramenta UKPDS foi uma grande aliada para auxiliar na seleção dos pacientes que apresentavam risco alto de ter um evento cardiovascular, possibilitando a intervenção da equipe por meio do autocuidado apoiado, que proporcionou uma melhora na qualidade de vida destes pacientes. **Implicações para a Enfermagem: **Esperamos que este trabalho desperte na Enfermagem uma reflexão sobre a possibilidade de qualificar o cuidado, utilizando estratégias capazes de desenvolver a autonomia e a melhora na qualidade de vida destes pacientes, minimizando os riscos de complicações, que se não forem evitadas, podem ser fatais.


Referências:
1. Oliveira JEPd, Montenegro Junior RM, Vencio S. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2017-2018. São Paulo, Brasil: Clannad; 2017.