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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6267266


6267266

CUIDADO DE ENFERMAGEM JUNTO À POPULAÇÕES DE RISCO SOCIAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Autores:
Cibelly Aliny Siqueira Lima Freitas|cibellyaliny@gmail.com|enfermeira|pós-doutor|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Maria Adelane Alves Monteiro da Silva|adelanemonteiro@hotmail.com|enfermeira|pós-doutor|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Maristela Ines Osawa Vasconcelos|miosawa@gmail.com|enfermeira|pós-doutor|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Izabelle Mont´ Alverne Napoleão Albuquerque|izabellemontalverne@gmail.com|enfermeira|doutor|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Maria Socorro de Araújo Dias|socorroad@gmail.com|enfermeira|pós-doutor|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Andrea Carvalho Araújo Moreira|dreamoreira@yahoo.com.br|enfermeira|doutor|docente|universidade Estadual Vale do Acaraú

Resumo:
**Introdução:** O tabagismo causa dependência física, psicológica e comportamental por liberar substâncias responsáveis pela sensação de prazer(1**)**. Integra o grupo dos transtornos mentais/comportamentais; é a maior razão evitável mortes precoces no mundo(2**)**. O Brasil, surge como "uma história de sucesso" pois entre 1990 e 2015 a porcentagem de fumantes foi de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. Entretanto, ocupa o oitavo lugar no ranking e o número de mortes aumentou 4,7% entre 2005 e 2015(3**)**. O INCA é responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo e articulação no SUS(3,4**)**. **Objetivo:** Através de ações educativas de atenção à saúde prevenir a iniciação do tabagismo e promover a cessação de fumar. **Metodologia:** Oferta de Grupo de Controle ao Tabagismo, sob coordenação da enfermeira, com duração de três meses e colaboração da equipe multiprofissional com acompanhamento Médico, de Enfermagem, Psicológico, Odontológico e Farmacêutico. Avaliação clínica com abordagem individual ou em grupo, terapia medicamentosa e complementar com Auriculoterapia. **Resultados:** A procura pelo grupo tem aumentado, assim como a satisfação dos participantes e profissionais da saúde. Cerca de 80% dos participantes conseguem cessar o uso do tabaco e os demais tem redução significativa. **Conclusão:** Estas ações estão fazendo com que um número cada vez maior de pessoas queira parar de fumar, reforçando a importância de priorizar o tratamento do fumante como uma estratégia primordial no controle do tabagismo. **Contribuições para a Enfermagem: **Tão difícil quanto parar de fumar é saber lidar com recaídas e/ou manter esta mudança de vida. A coordenadora e sua equipe impulsionam uma mudança de hábito construindo um conjunto de habilidades e estratégias distintas de abordagem que considera as particularidades de cada indivíduo e diariamente aumentam o arsenal terapêutico ofertado a este público.


Referências:
1. ROSEMBERG, José. Nicotina: droga universal [monografia]. São Paulo: Produção Independente; 2004. 2. BRASIL. Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10 - 1997). [acesso em 2018 jun. 05]. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/cid10.htm. 3. Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer – INCA. Programa Nacional de Controle de Tabagismo. [acesso em 2018 mai. 10]. Disponível no site: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programanacional-controle-tabagismo/programa-nacional. 4. Ministério da Saúde (BR). Portaria MS/ GM nº 571 de 05 de abril de 2013 que atualiza as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.