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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6259941


6259941

Relação entre organização do trabalho hospitalar e processo saúde-doença de enfermeiros.

Autores:
Silvio Arcanjo Matos Filho|silviohgpv@gmail.com|enfermeiro|doutorando|docente|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- Uesb ; Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza|norval_souza@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|diretora da Faculdade de Enfermagem da Enf/uerj/ Professora Permanente da Pós-graduação Stricto Senso da Enf/uerj|universidade Estadual do Rio de Janeiro -uerj ; Ninalva de Andrade Santos|ninalvasantos@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Resumo:
Introdução: A Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (AMPI) é um instrumento de rastreamento para identificação de idosos saudáveis, pré-frágeis, e frágeis. Essa identificação permite planejar ações efetivas tão individuais como coletivamente, podendo inclusive contribuir para elaboração de políticas de saúde mais efetivas e resolutivas. A AMPI apresenta duas versões conhecidas como escala rápida e AMPI da Atenção Básica que representa uma versão mais completa. Esse instrumento avalia as atividades de vida diária dos idosos, bem como aspectos relacionados, a morbidades, terapia medicamentosa, internações, arranjos familiares, quedas, entre outros aspectos. A AMPI norteia a aplicação de outros instrumentos de avaliação mais específicos que por sua vez permitem intervenções mais assertivas e individualizadas de acordo com as necessidades e demandas dos idosos avaliados. Esse estudo objetivou: a) aplicar a AMPI em idosos de um Centro de Acolhida Especial para Idosos (CAEI) em Situação de Rua; e, b) classificar os idosos avaliados quanto à fragilidade. Trata-se de um relato de experiência de atividades teórico-práticas realizadas com alunos do Curso de Especialização em Enfermagem em Gerontologia e Geriatria e alunos do Curso de Graduação em Enfermagem membros da Liga de Enfermagem em Envelhecimento Ativo e Saúde do Idoso. As avaliações foram realizadas no mês de junho de 2018 e aplicadas a um total de 34 idosos (16,19%) moradores do CAEI (total de moradores = 210) localizado na região central da cidade de São Paulo. Obteve-se como resultado 12 idosos saudáveis (35,29%), 16 pré-frágeis (47,05%), 6 frágeis (17,64%). Ainda que esse número de idosos não seja representativo, evidencia uma tendência a pré fragilidade e fragilidade entre a população. Esse rastreamento inicial permite planejar ações preventivas tanto individuais como coletivamente. Para o CAEI em questão, também possibilita definir quais os idosos moradores requerem maiores cuidados, inclusive a locação desses em quartos que permitam vigilância constante dos funcionários.


Referências:
São Paulo. Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Coordenação da Atenção Básica. Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa. Documento Norteador Unidade de Referência à Saúde do Idoso (URSI). São Paulo, 2016.