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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6218826


6218826

Promoção de saúde no contexto familiar: sexualidade sob a perspectiva de pais de adolescentes

Autores:
Francieli Ribeiro de Freitas de Mello|francielimello@hotmail.com|enfermeiro|mestranda|professora Universitária|ulbra - Universidade Luterana do Brasil, Campus Torres/rs ; Ana Cláudia de Matos Carlos|anaenfermagemulbra@gmail.com|enfermeiro|graduanda|acadêmica|ulbra - Universidade Luterana do Brasil, Campus Torres/rs ; Jeanice Baecker Lasta|jelasta@hotmail.com|enfermeiro|mestre|professora Universitária|ulbra - Universidade Luterana do Brasil, Campus Torres/rs

Resumo:
**Introdução:** O monitoramento da cobertura vacinal é uma importante estratégia de controle de doenças imunopreveníveis1. **Objetivo****:** Descrever a cobertura vacinal em crianças menores de um ano de idade em Foz do Iguaçu. **Metodologia:** Estudo descritivo, retrospectivo, por meio de levantamento de dados no sistema de Informação a Saúde DATASUS, em agosto de 2018, sobre a cobertura vacinal no período de 2007 a 2017 em Foz do Iguaçu, Paraná, na fronteira com o Paraguai e Argentina. Para análise dos dados foi realizado cálculo de frequência absoluta e relativa. **Resultados: **A taxa geral da cobertura vacinal nos últimos dez anos foi de 97,3%, conforme o mínimo recomendado pelo PNI, de 95%. A partir do ano de 2013, houve decréscimo da cobertura para: febre amarela 63,9%; poliomielite 61,9%; Tríplice viral 72%. Foram observadas coberturas superiores a 100% para as vacinas BCG e da Hepatite B. Esse resultado pressupõe a vacinação de crianças residentes nos países vizinhos, que utilizam o serviço no Brasil no período neonatal. **Conclusão: **O decréscimo da cobertura vacinal, representa uma situação de risco para o ressurgimento da Poliomielite e do Sarampo, principalmente em região de fronteira, pelo intenso fluxo de pessoas e capacidade rápida de propagação destas doenças. **Contribuições Enfermagem: **No serviço público brasileiro o enfermeiro é o responsável técnico pelas ações de imunização. Dessa forma, o conhecimento das coberturas vacinais poderá auxiliá-lo na identificação dos fatores contribuintes na baixa cobertura vacinal e instrumentalizá-lo para adoção de medidas de promoção à vacinação.


Referências:
Queiroz LLC, Monteiro SG, Mochel EG, Veras MASM, Sousa FGM, et al. Cobertura vacinal do esquema básico para o primeiro ano de vida nas capitais do Nordeste brasileiro. Cad Saúde Pública. 2013; 29(2):294-302.