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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6161739


6161739

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM SCASSST/DAC MULTIARTERIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Gabrielle Pessôa da Silva|pessoa.gabrielle@hotmail.com|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufpe|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufpe|universidade Federal de Pernambuco (ufpe) ; Jéssica Leite Bernardo da Silva|jessikabernardo120@gmail.com|discente do Curso de Enfermagem da Ufpe|discente do Curso de Enfermagem da Ufpe|discente do Curso de Enfermagem da Ufpe|universidade Federal de Pernambuco (ufpe) ; Rhayza Rhavenia Rodrigues Jordão|rhayzajordao@hotmail.com|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufpe|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufpe|universidade Federal de Pernambuco (ufpe) ; Ryanne Carolynne Marques Gomes|ryannecarolynne@gmail.com|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufpe|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufpe|universidade Federal de Pernambuco (ufpe)

Resumo:
**Introdução:** A hipotermia terapêutica (HT) é o único tratamento que tem demonstrado, de forma consistente, reduzir a mortalidade e melhorar os desfechos neurológicos em pacientes sobreviventes pós parada cardiorrespiratória (PCR) até o momento. Sendo utilizado soro gelado, sacos de gelo e panos húmidos em dobras cutâneas, e mantas térmicas para arrefecimento. Apesar de seus benefícios neuroprotetores e cardioprotetores, a terapia não é amplamente usada pelos profissionais de saúde em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). **Objetivo:** Conhecer os motivos que levam os profissionais de saúde a não utilizarem a hipotermia terapêutica pós parada cardiorrespiratória na UTI. **Métodos:** Trata-se de um estudo de campo do tipo descritivo exploratório, de natureza quantitativa, realizado com 25 profissionais de Enfermagem e de Medicina na cidade de São Paulo, atuantes em UTI. Os profissionais responderam a um questionário com perguntas semi-abertas, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O trabalho foi submetido e aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paulista - UNIP. **Resultados e Discussão:** Foram entrevistados 23 enfermeiros e dois médicos. Destes, 12% (três profissionais) possuíam mestrado ou doutorado e 48% (12 entrevistados) tinham especialização em UTI. Quanto à HT, 48% relataram nunca a terem utilizado. O principal motivo apontado para a subutilização foi o desconhecimento (88%). **Considerações Finais:** O desconhecimento foi o principal motivo da subutilização da HT encontrado em nosso trabalho. Assim, o treinamento  adequado e a adoção de protocolos institucionais podem contribuir para que HT seja utilizada com maior segurança após a PCR. É preciso considerar também as diferentes realidades vivenciadas pelos profissionais nas instituições de saúde na cidade de São Paulo. A implantação de técnicas como a HT deve ser estimulada levando em consideração os recursos disponíveis nessas instituições.


Referências:
Referências Rech TH, Vieira SRR. Hipotermia terapêutica em pacientes pós-parada cardiorrespiratória: mecanismos de ação e desenvolvimento de protocolo assistencial. Ver Bras Ter Intensiva. 2010; 22 (2): 196-205. Pinto SNST. Hipotermia Terapêutica na Paragem Cárido-Respiratória. Uni. Porto. 2012; 1: 5-36. Abreu A, et al. Papel Neuroprotetor da Hipotermia Terapêutica Pós Paragem Cardio-respiratória. Rev Bras Ter Intensiva. 2011; 23 (4): 455-461