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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6142418


6142418

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Autores:
Juliana Schneid|julianaschneid@gmail.com|enfermeira|graduação Em Enfermagem. Especialização Em Saúde Coletiva|enfermeira/professora|unirg ; Talita Buttarello Mucari||bióloga|doutora Em Genética|professora|uft ; Brenda Pereira da Silva||estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|uft ; Naiara Moreira Silva||estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|unirg

Resumo:
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) surgiu com proposta organizacional e de processo de trabalho para viabilizar maior acesso assistencial à população1. Dentre as atribuições das ESF as ações de vigilância em Saúde são prioridade, amparando assim o desafio de combater as doenças infectocontagiosas que são graves problemas de saúde pública devido ao impacto econômico e social que provocam2-3. Dadas as atribuições preconizadas pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) para cada membro da equipe da ESF1 no tocante às doenças infectocontagiosas, objetivou-se analisar a implementação das ações voltadas às doenças infectocontagiosas preconizadas pela PNAB em ESF. Estudo descritivo, exploratório, quantitativo, realizado em 2016 em todas as ESF de Três Lagoas/MS. Os dados foram coletados junto a profissionais da ESF por meio de instrumento baseado nas recomendações da PNAB. Após cálculo do tamanho amostral, realizou-se partilha proporcional segundo categoria profissional para determinar número de profissionais a entrevistar. Utilizou-se técnicas de análise descritiva dos dados. Dentre os 152 profissionais de saúde entrevistados, a maioria era do sexo feminino (132 – 86,8%), com predominância de ACS (75 – 56,8%). Observou-se que dentre os profissionais que possuíam competência técnico-científica para realizarem algumas ações, alguns não a realizavam dentre eles: médicos, enfermeiros e odontólogos que não realizavam consulta (3-2,4%; 3-2,4% e 12-9,4% respectivamente); não solicitavam exames (3-2,3% médicos, 3-2,3% enfermeiros e 12-9,8% odontólogos); e não interpretavam exames (3-2,3% médicos, 5-3,7% enfermeiros e 12-9,9% odontólogos). A maioria dos ACS referiu realizar a busca ativa de casos novos (51-85%) e busca ativa de faltosos (46-80,7%), embora não sejam todos que tenham reconhecido a práticas de tais atividades. Identificaram-se lacunas na realização de ações imprescindíveis ao controle das doenças infectocontagiosas no âmbito das ESF4. Tais resultados oferecem subsídios para a proposição de estratégias de intervenção junto aos profissionais atuantes nas ESF, amparando ações gerenciais dos próprios enfermeiros que assumem, em sua maioria, a gestão e coordenação do cuidado destes agravos.


Referências:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 2. MOURA A. Curso de doenças infectocontagiosas na atenção básica à saúde. Belo Horizonte: Nescon: Nescon/UFMG, 2014. 3. CARNEIRO M. As doenças infecciosas no contexto da saúde pública. Revista da AMRIGS, Porto Alegre. 2011;55(3):215, jul.-set. 4. YAMAMURA M, DIAS AAL, MILANI D, SANTOS EC, ORNELAS J, FIGUEIREDO RM. Produção Nacional e Acesso Sobre Enfermagem e Doenças Transmissíveis. UNOPAR Cient Ciênc Biol Saúde. 2011;13(Esp): 299-306.