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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6139251


6139251

MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL E PORTUGAL: ESTUDO DE SÉRIE HISTÓRICA

Autores:
Christianne Sheilla Leal Almeida Barreto|chris.uefs@uol.com.br|odontóloga|doutorado Em Processos Interativos dos Órgãos E Sistemas Pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia|professora Adjunta|uefs ; Naysa Farias Barros|naysafarias@gmail.com|enfermeira|graduação Em Enfermagem|enfermeira|uefs ; Maria Conceição Oliveira Costa|oliveiramco69@gmail.com|médica|pós-doutorado Em Montréal|professora Titular Pleno|uefs ; Claudiana Bomfim de Almeida Santos|claudianabonfim2010@hotmail.com|enfermeira|mestranda Em Saúde Coletiva|técnica Administrativa Em Educação - Enfermeira|uefs/ufrb ; Ohana Cunha do Nascimento|ohana.cunha@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Saúde Coletiva|professora do Ensino Superior|uefs

Resumo:
**_INTRODUÇÃO:_** Este trabalho faz parte dos esforços para resgatar a trajetória histórica Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG) no período 1950-2004. O marco inicial corresponde a anexação da EE à Faculdade de Medicina (FM), federalizada como unidade acadêmica da UFMG por meio da Lei Federal 775/1949. O marco final foi escolhido por ser um ano de mudanças expressivas, pois aprovou-se o Doutorado e criou-se o curso de Nutrição. A oferta desses cursos é vista como fechamento de um ciclo que solidifica a ideia da EE como unidade acadêmica pertencente à estrutura de uma Universidade Federal que possui potencialidades para formação de pesquisadores e integra diversas áreas do saber em um mesmo lócus de produção de conhecimento científico. **_OBJETIVO:_** Analisar a trajetória histórica da EEUFMG tendo como foco a federalização. **_METODOLOGIA:_** Estudo histórico-documental. **_RESULTADOS:_** Os primeiros 18 anos (1950-1968) são marcados por uma gestão de enfermeiras irmãs de caridade e subordinação administrativa e financeira à FM além da falta de assento no Conselho Universitário. O período 1968-2004 mostra a busca pela consolidação como unidade acadêmica independente no contexto de uma universidade federal. A percepção de necessidade de crescimento da Escola foi amplamente influenciada pela sua integração com redes de fomento que permitiram que a Escola pudesse ter maior visibilidade no estado, no país e na América Latina. **_CONCLUSÃO:_** Observam-se movimentos de rupturas com as idealizações do espaço institucional, com o ensino ofertado que vai sendo remodelado à medida que a profissionalização do cuidado vai se estabelecendo, marcando e sendo marcado pela institucionalização e pelas lutas da categoria por melhorias para a formação, reconhecimento e para o trabalho cotidiano do enfermeiro. **_IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM:_** O processo de institucionalização da EEUFMG desvelou a profissionalização da enfermagem em Minas Gerais.


Referências:
Santos, Fernanda Batista Oliveira, and Rita de Cássia Marques. "Egressas da Escola de Enfermagem Carlos Chagas: campos de atuação. 1936-1948." Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 19.2 (2015): 363-368. Santos, Fernanda Batista Oliveira. "Escola de Enfermagem Carlos Chagas: projeto, mudanças e resistência-1933-1950." Dissertação de mestrado. Escola de Enfermagem da UFMG. 2014. Santos, FBOS; Carregal, FAS; Rodrigues, RD; Marques, RC; Sena, RR. HISTÓRIA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA (1950-2004): O QUE TEM SIDO DISCUTIDO NA LITERATURA? Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro. 2018. Santos, FBO. A trajetória histórica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais: desdobramentos da federalização 1950-2004. Tese de Doutorado. Escola de Enfermagem da UFMG. 2018.