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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6086010


6086010

O não cuidado de si na contemporaneidade: o fenômeno da medicalização na pós-graduação stricto sensu em Enfermagem

Autores:
Nathalya Casallas Hernandez|ncasallash@unal.edu.co|enfermeira|mestre Em Enfermagem Com Ênfases Em Sáude Familiar|doutoranda Em Enfermagem|universidade Federal de Minas Gerais ; Danielle de Araújo Moreira|danimg12@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Federal de Minas Gerais ; Maria José Menezes Brito|mj.brito@globo.com|enfermeira|doutora Em Administração.|professora Associada|universidade Federal de Minas Gerais

Resumo:
**Introdução:** O enfermeiro é um profissional de extrema importância no processo de doação de órgãos, para tanto, deve estar capacitado a identificar precocemente situações que possam vir a prejudicar a viabilidade dos órgãos e tecidos1.** Objetivo:  **Relatar as principais dificuldades do processo de doação de órgãos numa organização de procura de órgãos (OPO).** Método:  **Trata-se de um relato de experiência das atividades desenvolvidas por enfermeiros que atuam diariamente com o processo de doação de órgãos na OPO de um hospital de referência em neurocirurgia do Amazonas. ** Resultados:  **As fragilidades mais relevantes foram a parada cardiorrespiratória (PCR) antes da conclusão do processo de doação, devido os profissionais assistenciais ao descobrirem que o paciente encontra-se em Morte Encefálica acabam por não demandar um cuidado efetivo, ou ainda pela falta de recursos humanos capacitados e escassez de materiais que em conjunto levam o paciente a descompensar hemodinamicamente. A recusa familiar é outro fator importante, pois ainda há um questão cultural e religiosa de negação em relação a doação de órgãos.** Conclusão: **A efetividade da doação de órgãos e tecidos depende da rapidez e precisão com que o processo de doação se conduz e, para que isso ocorra, necessita-se de estrutura adequada, com recursos físicos e materiais apropriados e recursos humanos capacitados.**  Contribuições: **Há necessidade de intervenções gerenciais de capacitação dos profissionais de saúde na identificação e manutenção do potencial doador, bem como na sensibilização da sociedade quanto a importância do consentimento à doação.


Referências:
1. GOMES, Cecília Natielly da Silva et al. Perspectiva da enfermagem no processo de doação de órgãos e tecidos: relato de experiência. Rev. enferm. UFPI, v. 7, n. 1, p. 71-74, 2018.