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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6075611


6075611

Experienciando a formação docente para o cuidado em enfermagem congruente

Autores:
Thayse Aparecida Palhano de Melo|thaypalhano@gmail.com|enfermeira, Estudante de Pós-graduação|mestra|discente do Doutorado|universidade Federal de Santa Catarina ; Lara Vandresen|laravandresen@hotmail.com|enfermeira, Estudante de Pós-graduação|mestra|discente do Doutorado|universidade Federal de Santa Catarina ; Rosani Ramos Machado|rosani.ramosmachado57@gmail.com|enfermeira|doutora|docente do Programa de Graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Denise Elvira Pires de Pires|piresdp@yahoo.com|enfermeira|doutora|docente do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Felipa Rafaela Amadigi|felipaamadigi@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|docente do Programa de Graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução: **Uma assistência pré-natal adequada e de qualidade contribui para a redução da morbimortalidade materna e neonatal1.**Objetivo: **Analisar de que forma o modelo tecnocrático de assistência contribui com a falta de qualidade no acompanhamento pré-natal das gestantes. **Método: **Estudo de abordagem qualitativa. O método utilizado foi a Teoria Fundamentada em Dados, na versão de Strauss e Corbin2. Realizaram-se 29 entrevistas com enfermeiros, médicos e residentes de medicina e enfermagem, nos anos de 2015/2016 em maternidades públicas de Florianópolis/SC.** Resultados: **Este estudo mostra que o pré-natal de qualidade ainda deixa a desejar. Há falta de informações para as gestantes durante o pré-natal e falta de preparo para o trabalho de parto e parto. O tempo de duração da consulta de pré-natal é em média 30 minutos. Há valorização excessiva dos cuidados voltados à dimensão biológica, especialmente, a exames laboratoriais e ultrassons. Evidenciou-se também a falta de adesão das gestantes ao grupo de gestantes, ficando a dúvida se isso se deve apenas à falta de adesão ou a falta de conscientização por parte das gestantes. **Conclusão: **Notou-se que ainda predomina o modelo tecnocrático na assistência pré-natal e que esse modelo prejudica a assistência, havendo intervenções desnecessárias e o não preparo das gestantes para o processo de parir e nascer. **Implicações para enfermagem: **Cabe aos enfermeiros reverem a sua assistência pré-natal junto às gestantes, buscando promover atividades educativas individuais e em grupo.


Referências:
1 Viellas, E.F; Rodrigues, R.M.S.M; Dias, M.A.B; Gama, S.G.N; Filha, M.M.T; Costa, J.V; Bastos, M.H; Leal, M.C. Assistência pré-natal no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2014; 30(1): S85-S100. 2 Corbin J, Strauss A. Basics of qualitative research: techniques and procedures for developing Grounded Theory. 4 ed.Thousand Oaks: SAGE publications, Inc, 2015.