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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6016659


6016659

PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM CONDIÇÃO CRÔNICA DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Stéfany Nayara Petry Dal Vesco|stefanypetry@hotmail.com|enfermagem|enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Fernando Henrique Antunes Menegon|fernandomenegon01@gmail.com|enfermagem|enfermeiro|mestrando do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Maiara Suelen Mazera|maiaramazera@gmail.com|enfermagem|enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução:** A sepse é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em pediatria e neonatologia . Além de um diagnóstico rápido, o início imediato do tratamento com antibioticoterapia empírica, é uma emergência em infecções neonatais e pediátricas.O uso prolongado pode promover reações adversas e resistência aos antimicrobianos. **Objetivo:** Relatar um caso clinico de sepse neonatal,o conhecimento teórico- pratico no processo de enfermagem, visando uma maior qualidade da assistência prestada a um recém-nascido e pacientes pediátricos, no manejo terapêutico relacionado a multiantibiótico terapia em uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) em um hospital em Maringá. **Metodologia:** Relato Clínico: Um RN pré-termo nascido por cesárea de 34 semanas e dois dias de gestação, apresentando restrição de crescimento intrauterino. **Resultado:** Após diagnóstico de insuficiência respiratória, o recém nascido foi intubado, submetido à ventilação mecânica e encaminhado à UTIN. Segundo protocolo, ampicilina e gentamicina foram instituídos empiricamente. Foi diagnosticado sepse por Enterobacter spp. Pelo agravo do quadro clínico, a antibioticoterapia foi alterada, sendo administrados: oxaciclina, amicacina, cefepime, tazocin, meropeno e teicoplamina, conforme a resposta clínica do paciente. Administrar antibióticos sem precisar, pode aumentar a quantidade de germes multiresistentes e piorar o RN.Após sessenta dias internado na UTIN, os parâmetros clínicos e laboratoriais foram normalizados e houve alta hospitalar do neonato. **Conclusão:** Muitos recém-nascidos e pacientes pediátricos não estão desenvolvendo a sepse e sim manifestações clinicas inespecíficas, e isso pode confundir a conduta do enfermeiro. O Enfermeiro desenvolve um cuidado altamente complexo e especializado a um paciente na neonatal e pediatrico , sendo necessário o conhecimento de todos os parâmetros específicos na assistência .**Contribuições para Enfermagem:** O trabalho da equipe da enfermagem é imprescindível para identificar as alterações clinicas destes pacientes, essa vigilância nos cuidados pode diagnosticar manifestações precoce da spese entre outras doenças .O tratamento empírico e prolongado com antibióticos, de amplo espectro, deve ser cuidadosamente avaliado em pacientes pediátricos .Após a analise deste caso houve treinamento da equipe de enfermagem para detecção precoce da sepse e conhecimentos de antibioticoterapia.Envolvendo um melhor diagnostico, eficácia de drogas, reações adversas a medicamentos


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