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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6016519


6016519

CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS EM UMA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA SOB A LUZ DA TEORIA DE HORTA

Autores:
Rafaela de Melo Araújo Moura|rafaelateotonio@hotmail.com|enfermeira|mestranda (ppgenf/ufpb)|enfermeira Assistencial (hulw/ufpb)|universidade Federal da Paraíba (ufpb) ; Jacira dos Santos Oliveira|jacirasantosoliveira@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|docente|universidade Federal da Paraíba (ufpb) ; Maria Miriam Lima da Nóbrega|rafaelateotonio@hotmail.com|enfermeira|doutora|professora Titular do Departamento de Enfermagem Em Saúde Coletiva (desc)|universidade Federal da Paraíba (ufpb)

Resumo:
INTRODUÇÃO: Muitos debates vêm sendo discutidos para promoção da atenção básica em saúde voltadas para as peculiaridades da população masculina, pois os homens só buscam os serviços de saúde quando a doença se manifesta desvalorizando a importância e a necessidade das ações de prevenção ou promoção da saúde, por isso a importância de entender quais as dificuldades que os impedem de chegarem a unidade de saúde. OBJETIVO: relatar quais as dificuldades dos homens em procurar os serviços de atenção primária em saúde. METODOLOGIA: Trata-se revisão integrativa onde considerou-se pesquisas indexadas, na base de dados SCIELO – Scientific Eletronic Libray Online, periódico CAPES, bases de dados Medline, IBECS; no período de 20 á 27 de setembro de 2018. Resultados: Geralmente os homens associam  a saúde preventiva com o exame preventivo de câncer de próstata, que para eles é uma de suas principais necessidades. Os homens destacam como obstáculos a pouca quantidade de profissionais médicos, o que leva a filas de espera; e por trabalharem, não podem ficar muito tempo aguardando uma consulta na unidade de saúde, além da vergonha de expor seus problemas de saúde e o medo de descobrirem alguma doença1. CONCLUSÃO: É necessário que os profissionais de Enfermagem nessa perspectiva busquem ultrapassar essas barreiras , durante a assistência, fortalecendo o relacionamento com a população masculina, pois existem barreiras culturais e estereótipos de gênero, enraizados no saber popular, os quais produzem práticas impeditivas no cuidado e no acesso desta clientela nos serviços de atenção primária à saúde”.2 A implantação de modelos de atenção é capaz de assegurar o acesso aos usuários com intuito de suprir suas necessidades de saúde. Assim, a atenção primária, por ser a porta de entrada no serviço de saúde, deve ter resolutividade, visando cuidados de promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e agravos.3


Referências:
1.Cavalcanti JRD, Ferreira JA, Henriques AHB, Morais GSM, Trigueiro JVS, Torcato IMB. Assistência integral a saúde do homem: necessidades, obstáculos e estratégias de enfrentamento. Esc Anna Nery Rev Enferm [Internet]. 2014 [cited 2018 sect 20];18(4):628-34. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ean/v18n4/1414- 8145-ean-18-04-0628.pdf 2.Lopez SB, Moreira MCN. Políticas nacionais de atenção integral à saúde de adolescentes e jovens e à saúde do homem: interlocuções políticas e masculinidade. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2013 [cited 2018 sect 23];18(3):743-52. Available from: http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n3/20.pdf 3.Storino LP, Souza KV, Silva KL. Necessidades de saúde de homens na atenção básica: acolhimento e vínculo como potencializadores da integralidade. Esc Anna Nery Rev Enferm [Internet]. 2013 [cited 2018 sect 23];17(4):638-45. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ean/v17n4/1414-