5946671 | EM BUSCA DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO: A TRAJETÓRIA CLINÍCA DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA | Autores: Angélica Dalmolin|angelica_dalmolin@hotmail.com|enfermeira|enfermeira|estudante de Pós Graduação|universidade Federal de Santa Maria ; Natanna da Rosa|natanna-enf@hotmail.com|enfermeira|enfermeira|enfermeira|universidade Federal de Santa Maria ; Nara Marilene Oliveira Girardon-perlini|nara.girardon@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta do Departamento de Enfermagem.|universidade Federal de Santa Maria |
Resumo: **Introdução**: A consulta pré-natal, como parte integrante da assistência à gestante, se constitui no meio indispensável para diagnosticar e tratar distúrbios maternos que podem ser preexistentes ou desenvolver-se durante a gestação. A frequência das consultas e os procedimentos básicos realizados pelos profissionais de saúde devem ser devidamente registrados de forma clara, na caderneta da gestante1. **Objetivo**: analisar o registro dos exames laboratoriais realizados durante o pré-natal da gestante de risco habitual, na Atenção Básica, em São Luís-MA. **Metodologi**a: Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa, realizado em três unidades de saúde dos Distritos Sanitários do município de São Luís, Itaqui-Bacanga, Centro e Bequimão. Participaram do estudo 113 gestantes com no mínimo 30 semanas de gestação, que realizam pré-natal nas unidades selecionadas no período de maio de 2017 a maio de 2018. **Resultados E Discussão:** consulta de enfermagem registradas 38,9%; dos exames laboratoriais, ABO-RH 91,15%; Glicemia em jejum 92,04%; VDRL 85%; Teste rápido para HIV 83,7%; HBsAg 87,6%; Toxo 88,5%; Hb/Ht 85%; EAS 85,8%; Urocultura 55%, o que contribui para uma boa assistência à gestante no pré-natal, visto que o mínimo de exames preconizadas pelo Ministério da Saúde foram realizados, exceto o teste rápido para sífilis com 31,86%. Das ações educativas, a maioria (89,38%) das gestantes não teve acesso, comprometendo assim a qualidade da assistência prestada a gestante de risco habitual. **Conclusão**: apesar da maioria dos exames de laboratório terem sido registrados, portanto realizados pelas gestantes durante o pré-natal, existem boa parte que não o fizeram ou não foram registrados, comprometendo a saúde materna e fetal. **Contribuições/implicações para a Enfermagem**: é indispensável que os profissionais façam o registro completo, de forma clara, na caderneta da gestante, de todos os procedimentos, ações e condutas, para que as informações possam subsidiar o acompanhamento adequado da saúde materna, visando um concepto saudável.
Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília. Ed. do Ministério da Saúde; Série A. Normas e Manuais Técnicos, Cadernos de Atenção Básica; 32. 2012. |