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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5931409


5931409

Impacto do Mestrado Profissional na Prática do Enfermeiro

Autores:
Fabiola do Nascimento Moreira|fabiolanmoreira1976@gmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Federal do Paraná ; Bruna Morelli Bottega|brunamorelli02@gmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Federal do Paraná ; Mariá Comparin Machado|mariahcomparin@gmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Federal do Paraná ; Jéssica de Fátima Gomes Pereira|jessiquinhadefatima@gmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Federal do Paraná ; Letícia Pontes|letiapontes@gmail.com|enfermeiro|doutorado|docente|universidade Federal do Paraná

Resumo:
Introdução: O estilo de vida e o autocuidado possuem grande influência no processo saúde-doença, porém, estas práticas estão cada vez mais comprometidas pelas atividades cotidianas, como o trabalho e o percurso para a formação profissional, inclusive, de estudantes da área de saúde, que têm conhecimento da importância da adoção de hábitos de vida saudáveis¹. Objetivo: Analisar o estilo de vida de acadêmicos de enfermagem e suas possíveis implicações para o autocuidado em saúde. Materiais e métodos: Estudo quantitativo, transversal realizado com 111 acadêmicos de enfermagem. A produção dos dados ocorreu entre julho e outubro de 2017, por meio de dois questionários, um relacionado às características sociodemográficas, vida acadêmica e estilo de vida e outro de escala de medida desenvolvido a partir do modelo de promoção da saúde de Nola Pender. Os dados foram analisados através Microsoft Office Excel e do Epi Info versão 7.0. Resultados: O perfil dos acadêmicos é de mulheres, solteiras, que moram com amigos, com idade média de 23,4 anos, que não praticam exercício físico, dormem menos de sete horas por noite e permanecem por mais de 10 horas realizando atividades da vida acadêmica, obtendo resultados positivos para a Autorrealização, Relacionamento Interpessoal e Nutrição, e negativos para a Prática de exercício físico, Responsabilidade em Saúde e Controle do estresse. Conclusão: Foi perceptível o déficit no autocuidado desses acadêmicos, o que pode repercutir negativamente na saúde física e psicológica desses jovens e consequentemente na qualidade de vida desses futuros profissionais de saúde. Contribuições para enfermagem: O estudo suscita reflexões sobre a importância de projetos políticos pedagógicos que visem à promoção da saúde desses universitários.


Referências:
PIRES, C.G.S. et al. Prática de atividade física entre estudantes de graduação em enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 26, n. 5, p. 436-43, 2013.