5874235 | ATIVIDADES GRUPAIS COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE MATERNA E FETAL: Um relato de experiência | Autores: Mara Rúbia Sena de Jesus|marasena.enf@hotmail.com|enfermeira|pos Graduanda Em Saúde Coletiva|------------------|uefs ; Raphaella Bispo Varjão Borges|raphaela_varjao@hotmail.com|enfermeira|pos Graduanda Em Saúde Coletiva|------------------|uefs |
Resumo: **Introdução**: Homens e mulheres podem encarar de forma diferente fatores de risco de uma doença, seu diagnóstico, tratamento e prevenção. **Objetivo: **Identificar se existe diferença entre os sexos em relação ao perfil sociodemográfico, hábitos de vida e estado nutricional de nipo-brasileiros. **Método**: Estudo desenvolvido com 603 nipo-brasileiros residentes em Maringá-PR. Os dados foram coletados entre março e dezembro de 2016, por meio de entrevista abordando características sociodemográficas, hábitos de vida, condições de saúde e avaliação nutricional. Na análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e inferencial. **Resultados: **Parcela considerável dos nipo-brasileiros em estudo era nisei (47,10%) ou sansei (42,62%), tinha idade média de 49,24 (±18,92) anos e mais da metade do sexo feminino (53,57%). A maioria tinha plano de saúde privado (79,77%), companheiro (60,53%), escolaridade de nível superior (40,63%) ou médio (35,82%), era católico (65,01%), desenvolvia atividade remunerada (57%), pertencia a classe econômica A ou B1 (56,72%), fazia uso de medicação contínua (49,9%). Na regressão logística multivariada por sexo constatou-se que os homens apresentaram maiores chances para consumo de risco de bebida alcoólica (ODDS:8,26; p<0,001), tabagismo (ODDS:5,42; p=0,003), alteração na pressão arterial (ODDS:2,38; p<0,001) e aproximadamente duas vezes mais chance de apresentar sobrepeso ou obesidade. As mulheres por sua vez apresentaram maior prevalência de antecedentes familiares para diabetes mellitus (p=0,008) e colesterol/trigliceres (p=0,001). **Conclusão: **Homens e mulheres nipo-brasileiros possuem diferenças particulares e distintas em relação ao perfil sociodemográfico, hábitos de vida e condições de saúde. **Contribuições para enfermagem: **Conhecer estas diferenças permite à equipe de saúde, e em especial ao enfermeiro, realizar atividades educativas e implementar intervenções de modo diferenciado.
Referências: Sem referencias |