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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5841569


5841569

Preconceito Versus Saúde em uma Comunidade Quilombola

Autores:
Taís Alves Farias|tais_alves15@hotmail.com|atuação Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|ligada A Faculdade de Enfermagem - Voluntaria de Projeto de Extensão|universidade Federal de Pelotas ; Roberta Zafallon Ferreira|betazaffa@gmail.com|atuação Enfermagem|doutora Em Ciências da Saúde|enfermeira do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas|universidade Federal de Pelotas ; Larissa de Souza Escobar|larissaescobar0@gmail.com|atuação Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|ligada A Faculdade de Enfermagem - Voluntaria de Projeto de Extensão|universidade Federal de Pelotas

Resumo:
**Introdução**: A história das doenças sempre esteve intimamente ligada ao contexto social, produzindo significados que vão além das características biológicas. No caso da Febre Amarela, a cada epidemia no Brasil, a imprensa ilustrada se utiliza de informações para divulgar os casos, a doença, as medidas preventivas e profiláticas, por meio de matérias jornalísticas, ou por imagens em charges ou _cartuns_. **Objetivo**: analisar a imagem sobre a epidemia de Febre Amarela no Rio de Janeiro, em 1850. **Metodologia**: Trata-se de um estudo na perspectiva histórica, com base em análise documental e imagética. A fonte histórica foi a imagem da décima tiragem da Revista Illustrada, em 1876. **Resultados**: Ao que tudo indica, a primeira grande epidemia de febre amarela fustigou a cidade, com enorme virulência, no período compreendido entre dezembro de 1849 e setembro de 1850, momento no qual a imagem objeto deste estudo foi analisada. Esta foi publicada no dia 04 de março de 1876, na página 07 do número 10 do Ano 01 da Revista Ilustrada. A imagem denota a “Epidemia da Febre Amarela” como um surto que causou altas taxas de mortalidade. As representações na imagem são sobre as condições de vida, movimentos nas ruas, a morte, bandeiras e uma caricatura de Carlos Chagas, que em conjunto demonstram o desespero com a doença, a morte como desfecho desta epidemia e ação sanitária. **Conclusões**: As representações em mídias ilustradas e na imprensa escrita retratam a produção de verdade sobre um determinado modo de ver um evento, e promove outros entendimentos para população, como foi a epidemia da Febre Amarela associada a mortes e ações de intervenção. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem**: Compreender a percepção da população quando se insere informações sobre a saúde nas mídias impressas, e suas reproduções quando se organiza educação em saúde e acesso ao conhecimento.


Referências:
1. PIMENTA, Tânia S. Doses infinitesimais contra a epidemia de cólera em 1855. In: NASCIMENTO, Dilene R. do; CARVALHO, Diana M. de. (Orgs.). Uma história brasileira das doenças. Brasília: Paralelo 15, 2004, p. 43. 2. FRANCO O. A história da febre amarela no Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; 1969. 200 p. 3. ANDRE, R.G. (2009). Entre o contexto e a linguagem: O discurso fotografico e pesquisa historica. Revista Domínios da Imagem, 3(5), 153-162. 4. BONATO, M. (2011). A micro-historia e a metodologia qualitativa de pesquisa.: Revista Brasileira de História das Religiões. 3(9),1983-2859. 5. BENCHIMOL J, editor. Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2001. 469 p.