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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5790841


5790841

Processo de adaptação dos familiares à hospitalização de suas crianças na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica

Autores:
Jéssica Stragliotto Bazzan|jessica_bazzan@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências|doutoranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Pelotas ; Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz|rb-gabatz@uol.com|enfermeira|doutora Em Ciências da Saúde|docente Na Faculdade de Enfermagem|universidade Federal de Pelotas ; Eda Schwartz|eschwartz@terra.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente Na Faculdade de Enfermagem|universidade Federal de Pelotas ; Diogo Henrique Tavares|enf.diogotavares@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Ciências|professor Substituto Na Faculdade de Enfermagem/doutorando Em Programa de Pós Graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Pelotas

Resumo:
Título: Oficinas Terapêuticas na Formação de Enfermagem: Relato de Experiência. Introdução: Centro de atenção psicossocial (CAPS) representa a reorientação do modelo de atenção em Saúde Mental, visando à promoção do exercício da cidadania. Oficinas terapêuticas são uma importante ferramenta de ressocialização e inserção, individual e coletiva, visto que possibilitam o trabalho, o agir e o pensar coletivo, advindo da lógica de respeito à diversidade e à subjetividade e de estímulo à capacidade de cada pessoa¹ . Definidas como atividades grupais de socialização, expressão e inserção social, visando à integração social dos cidadãos.² Objetivo: relatar a experiência vivenciada durante  o estágio acadêmico, e refletir sobre a importância das oficinas terapêuticas como prática nesse campo. Metodologia: relato de experiência, de dois graduandos, de enfermagem em Saúde Mental em um CAPSII, do Rio de Janeiro. Resultados: durante a oficina de pintura, percebemos uma usuária, calada, sem muita reação às intervenções, evitando interação. Ao ofertar escuta sensível e acolhedora, proporcionando confiança, permitindo chorar e falar das “vozes” com frases autodepreciativas, desenvolver desenhos, se expressar através deles. Discussão: mesmo com receio, o cotidiano permitiu experiências de suma importância a formação acadêmica e pessoal, ajudando a enxergar os usuários com outros olhos. Através da busca dessas histórias encontramos diversos relatos de escuta de vozes, de angústias relacionadas, episódios convulsivos, agressões físicas, pensamentos e falas desorganizadas, ou seja, relato de grande sofrimento psíquico e com dificuldade de expressão do pensamento. Considerações finais: a terapia em grupo se mostra um recurso vasto e benéfico na assistência aos pacientes, favorecendo comunicação, ressocialização, acolhimento do sofrimento mental. A equipe do CAPS, muitas vezes ultrapassando a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupa-se com o sujeito e sua singularidade, sua história, sua cultura e sua vida quotidiana, possibilitando qualidade de vida e autonomia.


Referências:
1.Ibiapina ARS; Monteiro CFM; Cruz MP. Oficinas Terapêuticas Em Saúde Mental Como Instrumento De Reabilitação Psicossocial: Percepção Dos Familiares. Rev Enferm Ufpe On Line, Recife, 10(11):3996-4002, Nov., 2016 2.Silva D. O Papel Das Oficinas Terapêuticas Nos Centros De Atenção Psicossocial Atualmente: Uma Revisão Bibliográfica – Ufpr. 2015