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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5781431


5781431

RECONHECIMENTO DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS PELO TÉCNICO DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL PRIVADO DE GRANDE PORTE DO CENTRO-OESTE BRASILEIRO

Autores:
Diana Carneiro Araujo Pimentel|rogmed2000@yahoo.com.br|enfermeiro Não Associado Aben|mestre Em Enfermagem|gerente de Qualidade E Segurança do Paciente|ânima Centro Hospitalar

Resumo:
**Introdução**: Nos últimos anos, observa-se um incremento nas taxas de detecção de HIV em homens e mulheres nas faixas etárias de 15 a 19 anos e 20 a 24 anos, caracterizando um aumento da incidência na população jovem1. **Objetivo:** Descrever o conhecimento de jovens universitários frente às IST/AIDS. **Metodologia**: Estudo quantitativo, realizado em um campus universitário no interior do Rio de Janeiro, com 74 universitários da Faculdade de Enfermagem. Foi utilizado um questionário contendo 20 questões fechadas. Na análise dos dados foi utilizado o software EXCEL. **Resultados**: As ISTs mais conhecidas pelos jovens universitários são a sífilis (95,9%) e o HIV/aids (91,9%), já a menos conhecida é a tricomoníase (22,9%). A relação vaginal, sem preservativo, foi reconhecida por 100% dos jovens como uma forma de transmissão, entretanto, 43% (n=32) não reconhecem o sexo oral e 23% (n=17) o sexo anal, sem preservativo, como formas de transmissão, e 16,2% afirmaram transmissibilidade por insetos hematófagos. Outrossim, 37,8% dos jovens associaram IST com a promiscuidade. Cabe considerar que 2,7% dos universitários acreditam que uma pessoa com aparência saudável não pode estar contaminada com o HIV. Quando questionados sobre a função do preservativo, 71 jovens (95,9%) referiram proteger contra IST/aids e gravidez. **Conclusão:** Conclui-se que considerável parcela dos jovens universitários entrevistados apresenta fragilidades conceituais importantes, que podem comprometer a vivência da sexualidade de forma segura, apesar do nível de escolaridade elevado. **Contribuição:** Este estudo poderá fornecer aos enfermeiros subsídios para o planejamento de ações de cuidado mais efetivas com ênfase na Educação em Saúde de jovens escolares e universitários.


Referências:
1. Brasil. Boletim epidemiológico HIV/aids 2017. Ano V – n.1. Brasília: Ministério da Saúde; 2015