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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5758882


5758882

CARACTERIZAÇÃO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR DO MUNICÍPIO DE PALMAS-PR

Autores:
Albimara Hey|albimara.hey@ifpr.edu.br|enfermeiro|mestre|docente|instituto Federal do Paraná - Campus Palmas ; Mariangela Gobatto|mariangela.gobatto@ifpr.edu.br|enfermeiro|mestre|docente|instituto Federal do Paraná - Campus Palmas ; Amanda Inocêncio de Quadros|amanda.inocencio@hotmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|instituto Federal do Paraná - Campus Palmas ; Lucimara Fidelis|lucimarafidelis@live.com|enfermeiro|graduação|enfermeira|instituto Federal do Paraná - Campus Palmas

Resumo:
**Introdução: **Condições crônicas de saúde consistem em problemas que exigem tratamento contínuo e demandam cuidados permanentes, logo a importância de conhecer a resiliência de seus portadores. **Objetivo: **Avaliar a resiliência de pessoas com doenças crônicas e seus cuidadores. **Metodologia:** Estudo descritivo, transversal, realizado em Maringá (PR), com pacientes e familiares participantes de um projeto de extensão da Universidade Estadual de Maringá entre junho e dezembro de 2017. Os dados foram coletados por meio de entrevista com questionário sociodemográficoe da escala de Wagnild – Young (1993)e submetidos à análise estatística. **Resultados: **Participaram 98 indivíduos com idade entre 22 e 86 anos, sendo 26,53% cuidadores e 73,47% pacientes. A maioria do sexo feminino (72,4%), casadas (59,2%) e 51,0% não concluíram o ensino fundamental. A escala de resiliência apresentou pontuação média de 143,90 pontos (±15,98) com mediana de 145,00 pontos. A pontuação mínima foi de 53 e a máxima 171 (e_score _máximo é de 175 pontos). Observou-se escores médios entre cuidadores (145,15) e pacientes (143,44) muito próximos. **Considerações finais: **Apesar dos escores médios serem próximos entre cuidadores e pacientes constatou-se que os pacientes apresentam a pontuação mínima maior (108) mostrando-se mais resilientes que seus cuidadores (53). **Implicações para a enfermagem:** Diante da inegável necessidade de encontrar opções que ajudem o melhor controle das doenças crônicas e uma convivência mais harmônica com elas, o conceito de resiliência surge como uma possibilidade de superar ou ressignificar os problemas cotidianos.


Referências:
Böell JEW.; Silva DMGV.; Hegadoren KM. Fatores sociodemográficos e condicionantes de saúde associados à resiliência de pessoas com doenças crônicas: um estudo transversal. Rev. Lat Am Enfermagem. 2016; 24: 1-9.