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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5704138


5704138

PROMOÇÃO DA AUTOEFICÁCIA MATERNA NA PREVENÇÃO DA DIARREIA INFANTIL: O USO DE VÍDEO E CARTILHA EDUCATIVOS

Autores:
Leidiane Minervina Moraes de Sabino|leidinhamoraes@hotmail.com|estudante de Pós-graduação|enfermeira E Mestra Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade ; Bruna Clemente Costa|brunaclemente93@gmail.com|estudante de Graduação|acadêmica do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil|bolsista de Iniciação Científica do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universi ; Emanuella Silva Joventino|manujoventino@yahoo.com.br|enfermeiro|enfermeira E Doutora Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil|docente do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Luso ; Jardeliny Corrêa da Penha|jardelinypenha@yahoo.com.br|enfermeiro|enfermeira E Doutora Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil|docente do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí, Floriano, Piauí, ; Karine Amanda Bernardo|karine2101@gmail.com|estudante de Graduação|acadêmica do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil|bolsista de Iniciação Científica do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidad ; Lorena Pinheiro Barbosa|lopbarbosa@uol.com.br|enfermeiro|enfermeira E Doutora Em Enfermagem Pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil|docente do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil

Resumo:
**Introdução:** O procedimento da episiotomia tem comprometido a integridade física das mulheres, ocasionando repercussões biológicas mediante as disfunções decorrentes das alterações no assoalho pélvico; psicológicas, comprometendo seu estado emocional e também sociais, pois limita a mulher não somente a prestar o cuidado ao recém-nascido, mas também em suas atividades básicas do dia a dia a serem realizadas. Considera-se também o desconforto que as impossibilita de desfrutar o prazer sexual, prejudicando a relação com seu parceiro. **Objetivo:** analisar a produção científica acerca das repercussões biopsicossociais da episiotomia na saúde da mulher. **Método:** foi desenvolvida uma revisão bibliográfica integrativa. Foram analisados 20 artigos publicados em diversos periódicos nos últimos 5 anos. **Resultados e discussão: **em termos de repercussões biológicas, a dor perineal e a dispareunia foram os eventos mais encontrados nos estudos. Também foram encontradas consequências como fístulas retovaginais e infecção. O medo do procedimento e a sensação de insegurança, apreensão e fragilidade foram as consequências psicológicas relatadas pelas mulheres. Como repercussões sociais, podem ser citadas o constrangimento no momento de retomar a atividade sexual, a diminuição da intimidade do casal. O estudo revela também o quanto prática da episiotomia tem sido realizada de forma rotineira e desnecessária, gerando danos à saúde da mulher. **Conclusão:** o estudo demonstra a importância da reconstrução de novas condutas dos profissionais no sentido de utilizarem métodos intervencionistas de maneira seletiva e a necessidade do empoderamento da mulher no momento do parto. **Implicações para a Enfermagem: **o enfermeiro, sendo um profissional habilitado a atender a gestante durante o pré-natal e a realizar o parto normal sem distócia, pode contribuir para diminuir as consequências da episiotomia na vida das mulheres. Tal objetivo pode ser atingido através de ações educativas durante o pré-natal e o atendimento humanizado ao parto.


Referências:
1. Lopes DM. et al. Episiotomia: sentimentos e repercussões vivenciadas pelas puérperas. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online), p. 2623-2635, 2012. 2. Niy DY. Discurso sobre episiotomia nos livros populares sobre gravidez e parto comercializados no Brasil. 2012. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 109 f. Dissertação (Mestrado em ciências)- Curso de Saúde Pública. Universidade de São Paulo, São Paulo. 2015. 3. Peña SR. Gomes CRG de. Episiotomia e suas implicações Arquivos do MUDI v. 20, n. 1 2016. 4. Tomasso G. et al. Debemos seguir haciendo la episiotomía en forma rutinaria?. Rev. obstet. ginecol. Venezuela, v. 62, n. 2, p. 115-121, 2002. 5. Organização Mundial da Saúde. Manual de boas praticas de atenção ao parto e nascimento. Disponível em: http://static.hmv.org.br/wp-content/uploads/2014/07/OMS-Parto-Normal.pdf. Acesso em: 27 abr. 2017.