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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5672316


5672316

Patrimônio histórico como estratégia de ensino de História da Enfermagem

Autores:
Maria Angélica de Almeida Peres|angelica.ufrj@uol.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem.|professora Associada|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro. ; Pacita Geovana Gama de Souza Aperibense|pacitageovana@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem.|professora Adjunta|universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé ; Anna Beatriz Sant´anna Ferreira de Souza|annabsant@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|bolsista de Extensão|escola de Enfermagem Anna Nery/universidade Federal do Rio de Janeiro.

Resumo:
**Introdução:** Menopausa é a última menstruação. Na pós-menopausa, algumas mulheres podem apresentar sintomas devido à diminuição da secreção ovariana e alterações do sistema autonômico, com maior risco para eventos cardiovasculares. A utilização da Estimulação Elétrica Transcutanea (TENS), para estimulação direta no sistema nervoso central, tem apresentado resultados de manipulação do sistema autonômico em situações específicas. Considerando essa possibilidade, investigamos a possibilidade de alterações autonômicas e psicofísicas utilizando-se TENS em baixa frequência em mulheres pós-menopáusicas. **Objetivo:** avaliar a efetividade da TENS sobre parâmetros autonômicos e psicofísicos em mulheres pós-menopáusicas. **Metodologia:** ensaio clínico randomizado, cruzado, duplo cego. Amostra de vinte e cinco pacientes foi selecionada conforme critérios pré-estabelecidos. Funções autonômica e psicofísica foram avaliadas pelo QST e CPM, além de escalas para avaliação de catastrofismo e qualidade de sono. Após, as participantes foram submetidas a sessão de TENS ativa ou sham com washout de quinze dias. Todas as participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Este estudo foi aprovado pelo Clinical Trials e Comitê de Ética e Pesquisa. **Resultados:** Participantes com média de idade de 53 anos foram randomizadas para primeira intervenção ativa (n = 13) ou sham (n = 12). Queixa de dor foi relatado por 52% das participantes. Quando expostas à intervenção ativa, as participantes apresentaram alteração estatisticamente significativas (p > 0,05) na variabilidade do intervalo RR em eletrocardiograma, diminuição da FC e aumento do limiar da dor. Mesmo padrão não foi observado no grupo sham. Demais parâmetros não foram alterados. Efeitos adversos não foram significativos. **Conclusão:** TENS apresentou-se como método capaz de modular o sistema nervoso autônomo e gerar alterações autonômicas e psicofísicas em mulheres pós-menopáusicas. Trata-se de um método seguro, de baixo custo e fácil utilização. Estudos devem ser realizados a fim de investigar a possibilidade de tratamento das queixas menopausais.


Referências:
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