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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5627414


5627414

A DOR EM RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autores:
Bruna Luizy dos Santos Guedes|bruna.guedes89@gmail.com|enfemeira|graduada|mestranda|universidade Federal de Alagoas ; Ana Carolina Santana Vieira|carola_mcz@hotmail.com|enfemeira|doutora|professora|universidade Federal de Alagoas ; Bruna Lima da Silveira|bruna_lds@hotmail.com|enfemeira|graduada|mestranda|universidade Federal de Alagoas ; Luana Cavalcante Costa|luanac.costa@live.com|enfemeira|graduada|mestranda|universidade Federal de Alagoas ; Karlayne Reynaux Vieira de Oliveira|karlayne2006@gmail.com|enfemeira|graduada|mestranda|universidade Federal de Alagoas ; Ingrid Martins Leite Lúcio|ingridmll@esenfar.ufal.br|enfemeira|doutora|professora|universidade Federal de Alagoas

Resumo:
**Introdução:** Apenas conhecimento e atitude acerca da diarreia infantil são insuficientes para que mães adotem cuidados necessários para prevenção da diarreia infantil, pois é necessário autoeficácia, ou seja, confiança em realizar alguma ação1. Logo, a autoeficácia deve ser elemento central das intervenções educativas de enfermeiros. **Objetivo:** Comparar as médias dos escores de autoeficácia materna em prevenir diarreia infantil antes e após uso do vídeo educativo com entrevista motivacional breve. **Metodologia:** Estudo quase experimental, com grupo único, realizado em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de Fortaleza-CE. Participaram 61 mães de crianças menores de cinco anos de idade. A coleta de dados ocorreu em três momentos: 1) Aplicação da Escala de Autoeficácia para Prevenção da Diarreia Infantil (EAPDI)2 e do formulário socioeconômico e sanitário; 2) Aplicação individual do vídeo educativo com entrevista motivacional breve; 3) Aplicação da EAPDI novamente. Respeitou-se a Resolução nº. 466/2012**. Resultados:** Com relação às variáveis investigadas, houve predomínio de mães na faixa etária de 30 a 55 anos (65,5%), com baixa escolaridade (47,5%), casadas (78,7%), que não trabalhavam fora de casa (65,6%), com renda familiar de até um salário mínimo (47,4%), casa com reboco (93,4%), piso na cerâmica (73,3%), rede pública de abastecimento de água (83,6%), uso de sabonete próximo à torneira (96,4%) e sanitário com descarga (81,7%). Identificou-se que antes da intervenção a maioria das mães apresentaram moderada autoeficácia (110 pontos) e após, elevada autoeficácia (118 pontos). **Conclusão:** A intervenção mostrou-se eficaz para elevação dos escores de autoeficácia materna para prevenção da diarreia infantil. Além disso, possibilitou a relação dialógica e centrada na mãe durante a educação em saúde. **Contribuições para a enfermagem:** Realizar intervenções voltadas para o fortalecimento da autoeficácia favorecem a aproximação do enfermeiro com a paciente e a evocação da motivação das mães para adotar comportamentos necessários para prevenir a diarreia infantil.


Referências:
1. Souza G, Silva A, Galvão R. Self-efficacy as a mediator of improvement in oral health clinical indices. Pesqui Odontol Bras 2002 Mar; 16(1): 57-62. 2. Joventino E, Oriá M, Sawada N, Ximenes L. Validação aparente e de conteúdo da escala de autoeficácia materna para prevenção da diarreia infantil. Revista Latino-Americana de Enfermagem 2013; 21(1): 371-379.