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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5598454


5598454

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ALCOOLISMO NO ÂMBITO FAMILIAR, UMA VISÃO PSICOSSOCIAL

Autores:
Daiane Sousa Rocha|daiane-sousa12@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|relator|universidade Federal do Maranhão ; Natália Bezerra Vieira da Silva|n.bvmoura@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante|autor|universidade Federal do Maranhão ; Luiz Michel Nascimento Andrade|michel27na@hotmail.com|acadêmico de Enfermagen|estudante|autor|universidade Federal do Maranhão ; Lucas Soares Silva|lss_luccas@hotmail.com|acadêmico de Enfermagen|estudante|autor|universidade Federal do Maranhão ; Paulo Victor Amorim Silva|paulo.victor.amorim@outlook.com|acadêmico de Enfermagen|estudante|autor|universidade Federal do Maranhão

Resumo:
**Introdução:** No itinerário de cuidados, a comunicação da notícia é parte do percurso trilhado pela família das crianças com leucemia linfoide aguda (LLA), em busca de atendimento às necessidades da criança e dos familiares. **Objetivo: **Compreender a comunicação da notícia do diagnóstico de leucemia em crianças menores de cinco anos. **Metodologia**: Pesquisa qualitativa, com o método narrativo. Participaram sete familiares cuidadores de cinco crianças com LLA, entre junho e setembro de 2016, em cenários da comunidade, aplicando-se entrevistas narrativas disparadas pelas técnicas de criatividade e sensibilidade “Mapa Falante” e “Corpo Saber”. Aplicou-se a análise de conversação.  Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com o Parecer nº 1.517.322. **Resultados:** As notícias comunicadas via telefone iniciam-se com resultados de exames indicativos de suspeição do desvio de normalidade, e segue-se presencialmente em diferentes lugares  (sala dos médicos, sala de consultório ou área afastada, emergência de um hospital, consultório particular). A pessoa que comunica a notícia é o pediatra da criança, outro médico pediatra ou um oncologista. Quem recebeu a notícia do diagnóstico da leucemia foram os membros da família (mãe, pai, padrasto, todos da família), pessoas com quem eles mantinham laços de afetividade e consanguinidade; o pediatra que acompanhava a criança, pessoas de confiança dos familiares. **Conclusões:** A comunicação de uma má notícia exige de quem comunica uma relação baseada na empatia, compreensão, interesse e respeito. Na comunicação da leucemia, os familiares das crianças com LLA tiveram suas necessidades de saúde atendidas, pois possuíam boas condições de vida e acesso a serviços e tecnologias, agilizando o início do tratamento. Mesmo assim, viveram condições de vulnerabilidade individuais e fragilidades emocionais. **Contribuições para a Enfermagem:** A enfermagem no processo de comunicação de más notícias pode participar fornecendo informações e ajudando os pacientes a se prepararem para recebê-las.


Referências:
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