Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5569212


5569212

Trabalhando em um Currículo Integrado: Percepção do professor

Autores:
Paula Graziela Pedrão Soares Perales|grazipedrao@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Danielle Cortêz da Silva|danielle16cortez@gmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante|bolsista Fundação Araucária|universidade Estadual de Londrina ; Adriano José Barbosa Junior|adjunior_enf@yahoo.com.br|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|enfermeiro|universidade Estadual de Londrina ; Beatriz Queiroz Ribeiro|biaqribeiro@gmail.com|enfermeira|especialista Em Gerência dos Serviços de Enfermagem|mestranda Em Enfermagem|universidade Estadual de Londrina

Resumo:
**Introdução:** As infecções relacionadas à assistência em saúde permanecem como um grande problema de saúde pública no Brasil. Estas elevam a morbimortalidade hospitalar e aumentam os custos dos serviços de saúde1,2. Como medida de prevenção, a higienização das mãos é de extrema importância antes, durante e depois dos procedimentos, pois removerá os microrganismos e evitará a disseminação destes para pacientes e trabalhadores3. **Objetivo:** Avaliar o nível de conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a prática da higienização das mãos. **Metodologia:** Pesquisa de campo, descritiva e quantitativa realizada na unidade de clínica médica e cirúrgica de um hospital público do Sudoeste do Paraná. Foi utilizado para coleta de dados, o questionário intitulado “Teste de Conhecimento a Respeito de Higienização das Mãos para os Profissionais de Saúde”. As informações obtidas foram analisadas por meio de frequências descritivas. **Resultados:** A categoria profissional que predominou foi a de técnico de enfermagem, com 80,8% (21). Quando questionados sobre quais objetos possibilitam transmissão de microrganismos, 100% (26) dos entrevistados responderam ser uso de joias, seguido do uso de unhas postiças, com 96,2% (25). Do mesmo modo 100% dos profissionais confirmaram que a higienização das mãos evita transmissão cruzada de microrganismos ao paciente. Sobre as superfícies, 100% (26) dos profissionais revelaram que maçaneta da porta e 88,5% (23) referiram a roupa de cama do próprio paciente como principal meio de infecção. **Conclusão:** Observa-se que grande parte dos trabalhadores conhece as principais rotas de transmissão de microrganismos, com ênfase às mãos e superfícies contaminadas e rejeitam a utilização de adornos. **Implicações para a Enfermagem: **Este trabalho possibilita o desenvolvimento de práticas educativas futuras aos profissionais de enfermagem e a atuação destes como vigilantes e estimuladores da prática de higienização das mãos em todos os ambientes de assistência à saúde.


Referências:
Silva SM, Tourinho FSV, Gurgel PK, Fernandes LGG, Medeiros KS, Santos VEP. Higienização das Mãos para Segurança do Paciente: Analise de imagens do Site Google. Rev Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde (online) 2016;6(2):48-56. Brasil, 2016. Higienização correta das mãos é fundamental para garantir segurança do paciente. Organização Pan-Americana de Saúde. Organização Mundial de Saúde. Disponível em: http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5077:higienizacao-correta-das-maos-e-fundamental-para-garantir-seguranca-do-paciente&Itemid=812. Alves DJ, Rocha IC, Silva LFP. et al., Higienização das mãos: Olhar dos profissionais de enfermagem em uma unidade de terapia do adulto. Rev RUE (online) 2015;2(10):1213-19. Oliveira AC, Paula AO. Fatores relacionados à baixa adesão a higienização das mãos na área de saúde: uma reflexão. Cienc, cuid. Saúde (online) 2014;13 (1):185-190.