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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5529325


5529325

AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE SAÚDE DA CRIANÇA DE UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores:
Camila Lima Moraes dos Santos|moraes.cl03@gmail.com|graduanda|graduanda|estudante|universidade Federal do Maranhão ; Anne Caroline Rodrigues Aquino|anne.caroline18@hotmail.com|graduanda|graduanda|estudante|universidade Federal do Maranhão ; Elouise Rayanne de Almeida Vasconcelos|elouisevasconcelos@hotmail.com|graduanda|graduanda|estudante|universidade Federal do Maranhão ; Mayane Cristina Pereira Marques|marques.mayanne@gmail.com|graduanda|graduanda|estudante|universidade Federal do Maranhão ; Rosilda Silva Dias|rsilvadias@ig.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal do Maranhão

Resumo:
A sexualidade é um direito próprio da condição humana e deve ser vista sem preconceitos, incluindo a possibilidade das pessoas com deficiência terem uma vida afetiva e sexual ativa, constituindo suas famílias e planejando a vinda de filhos. A concepção ampliada de sexualidade, que não se limita ao ato sexual em si, traz à tona a inegável complexidade da afetividade humana, nos processos que envolvem a escolha de parceiros que correspondam às expectativas emocionais e sexuais de cada pessoa. Toda pessoa com deficiência deve ser acolhida e receber respostas às suas necessidades em saúde quando recorre aos serviços de saúde. Em especial assistência à saúde sexual, o enfermeiro deve estar apto para atender às necessidades da pessoa surda. Objetivo: identificar estudos sobre promoção da saúde sexual de surdos por enfermeiros. Metodologia: revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual de Saúde, com artigos publicados em português, espanhol e inglês, entre 2007 e 2017. Seguindo os critérios de inclusão foram encontrados 2 artigos, um publicado em periódico nacional e outro em periódico estrangeiro. Resultado: a sexualidade ainda é considerada um tabu na sociedade contemporânea, sendo ainda mais potencializado quando se refere à sexualidade da pessoa surda, gerando preconceitos e a crença na assexualidade do indivíduo. Constatou-se o predomínio da abordagem biomédica à surdez e a IST/AIDS nas investigações relacionadas à saúde sexual dos surdos. Evidenciou-se ainda, que a comunicação impõe-se como barreira no atendimento à população surda. Conclusão:  a sexualidade da pessoa com surda é uma temática que necessita ser mais pesquisada, dando voz a essas pessoas, visto a complexidade dos fenômenos psicossociais que a permeiam e o pouco investimento em Tecnologia Assistiva, possibilitando que estes possam ter acesso à métodos educativos, contraceptivos e preventivos adaptados. É salutar a capacitação de enfermeiros para interação adequada através da Língua de Sinais Brasileira .


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência – Brasília , 2010. ______. Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Tradução Oficial/Brasil. Brasília (DF): Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, BRASIL, 2007