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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5493592


5493592

PRÁTICAS EDUCATIVAS NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS EM ESCOLAS DE PERNAMBUCO EM 2018

Autores:
Maria Beatriz Araújo Silva|silvamba@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Ciências|professora Universitária|faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças - Upe / Laboratório Central de Saúde Pública -lacen Pe ; Joane Otavio Farias Barreto|silvamba@yahoo.com.br|estudante|estudante|estudante|faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças - Upe ; Larissa Lins do Egito Vasconcelos,|silvamba@yahoo.com.br|estudante|estudante|estudante|faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças - Upe ; Thamires Myllene Monteiro dos Santos|silvamba@yahoo.com.br|estudante|estudante|estudante|faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças - Upe ; Carolina de Araújo Medeiros|silvamba@yahoo.com.br|enfemeira|doutoranda Em Ciências da Saúde|enfermeira / Professora Universitária|universidade de Pernambuco - Upe ; Katiuscia Araújo de Miranda Lopes|silvamba@yahoo.com.br|enfemeira|doutoranda Em Ciências da Saúde|enfermeira / Professora Universitária|faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças - Upe

Resumo:
**Introdução:** O Trabalho Infantil (TI) é um problema de saúde pública e sua erradicação compõe os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Em 2015, o Paraná apresentou a segunda maior taxa de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho na faixa etária de 5 a 17 anos (2,2/1.000 crianças e adolescentes economicamente ativos e ocupados)1. O TI está diretamente relacionado à pobreza, contribuindo para a perpetuação do sistema capitalista de produção2. No Brasil é proibido o trabalho antes dos 14 anos; de 14 a 15 só na condição de aprendiz; de 16 a 17 como aprendiz ou com carteira de trabalho, não podendo ser insalubre, perigoso, penoso e/ou noturno3,4. **Objetivo Geral:** Apresentar as ações realizadas pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA) frente a tal problemática e demonstrar a atuação da Enfermagem em âmbito interdisciplinar e intersetorial. **Método:** Relato de Experiência interdisciplinar e intersetorial. **Resultados e Discussão:**** **A SESA vem implementando: Sensibilização e capacitação sobre a importância da notificação dos casos de trabalho infantil nas fichas de Violência Interpessoal e Autoprovocada e de Acidente de Trabalho Grave do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); Articulação e participação da SESA em espaços intersetoriais, como o Núcleo da Paz, principalmente com a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS) que atualmente vem fortalecendo as Comissões Regionais de Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes; Encaminhamento de todos os casos de acidentes de trabalho em crianças e adolescentes ao Ministério Público do Trabalho; Pactuação nos instrumentos de gestão do estado sobre a temática, incluindo investigação de todos os casos de acidentes de trabalho em crianças e adolescentes pelas equipes de vigilância em saúde dos municípios e regionais da SESA. **Considerações Finais: **Observa-se avanços nas ações intersetoriais e aumento das notificações de casos e evidencia-se a Enfermagem em todas as ações supracitadas.


Referências:
1. MATSUI, C. T. et. al. Situação de Saúde de crianças e adolescentes que trabalham no Brasil, 2008 a 2015. Capítulo 16. In: Saúde Brasil 2017. Uma análise da situação de saúde e os desafios para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. BRASIL, 2018. 2. SILVA, F. C. L. O trabalho infanto-juvenil na sociedade capitalista. Educação em Revista.1999. Disponível em: www.educacaoemrevista.ufpr.br. Acesso em 18 de Maio de 2018. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Trabalho Infantil. Diretrizes para a atenção integral à saúde de crianças e adolescentes economicamente ativos. Brasília, DF, 2007. 75p. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Notificação de violências interpessoais e autoprovocadas [recursos eletrônico]. Brasília, DF, 2017, 22p