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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5480261


5480261

PROCESSO DE ENFERMAGEM - PERCEPÇÃO DE SABERES DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM

Autores:
Tatiane Veteri Coneglian|tatiane_veteri@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|acadêmico de Enfermagem|centro Universitário Padre Albino - Instituto de Ciências da Saúde ; Jéssica Pagotto Manzano|pagotto.jessica@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|acadêmico de Enfermagem|centro Universitário Padre Albino - Instituto de Ciências da Saúde ; Adriani Izabel de Souza Moraes|adriani.moraes@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|acadêmico de Enfermagem|centro Universitário Padre Albino - Instituto de Ciências da Saúde ; Letícia Fernandes Cavalcanti|leticia.fernandesc@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|acadêmico de Enfermagem|centro Universitário Padre Albino - Instituto de Ciências da Saúde ; Luciana Braz de Oliveira Paes|luciana_brazsp@hotmail.com|enfermeira|mestre|docente|centro Universitário Padre Albino - Instituto de Ciências da Saúde ; Tais Vaz|tatavaz97@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|acadêmico de Enfermagem|centro Universitário Padre Albino - Instituto de Ciências da Saúde

Resumo:
**Introdução: **O Brasil vem apresentando grandes avanços na melhoria da atenção ao parto e ao nascimento decorrente da substituição de uma assistência marcada por intensa medicalização, intervenções desnecessárias e potencialmente iatrogênicas para o uso de práticas que estão baseadas em evidências científicas.** Objetivo**: Avaliar a associação entre o parto vaginal e variáveis de assistência ao parto e nascimento. **Metodologia:** Trata-se de estudo transversal, quantitativo, desenvolvido em uma maternidade de referência, localizado em Fortaleza - CE, com 104 mulheres pós-parto vaginal, no período entre agosto e novembro de 2017. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em pesquisa e aprovado com o parecer número 2.082.018. **Resultados: **Quanto às características sociodemográficas, foi observada uma maior frequência de mulheres na faixa etária entre 20 e 34 anos (63,5%), de cor parda (71,2%), com mais de 10 anos de estudo (47,2%), com companheiro (66,4%) e que não exercia atividade remunerada (73,1%). Houve associação entre parto na posição vertical e a não realização de episiotomia (_p_=0,017), bem como uma maior prevalência de partos na posição vertical realizados por enfermeiros (_p_=0,00). Em relação à posição no período expulsivo do parto, as posições não verticalizadas foram as mais utilizadas, sendo elas: a posição semi-vertical (63,4%) e litotômica (13,0%). As posições verticalizadas utilizadas foram: sentada na banqueta de parto (10,5%) e cócoras (5,5%). **Conclusão**: Houve menor ocorrência de episiotomia na posição vertical. As enfermeiras obstétricas estão em um processo de transformação de sua prática em direção ao rompimento com o modelo medicalizado e intervencionista. **Contribuições para Enfermagem**: Contribuirá para a melhoria da qualidade de assistência a ao parto e nascimento.


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos humaniza SUS: humanização do parto e do nascimento. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.