Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5475737


5475737

A família na segurança em saúde da criança hospitalizada

Autores:
Mayara Caroline Barbieri|may_barbieri@hotmail.com|enfermagem|mestre|enfermeira|doutoranda Pelo Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufscar E Enfermeira Especialista da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal No Chc/ufpr. ; Giselle Dupas|giselle.dupas@gmail.com|enfermagem|pós Doutora|professor Titular|professor Titular da Universidade Federal de São Carlos- Departamento de Enfermagem

Resumo:
**Objetivo**:Analisar um Programa e uma Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência. **Método: **Pesquisa avaliativa, cujo referencial metodológico foi a Triangulação de Métodos, com coleta de dados entre maio de 2016 a junho de 2017, seguindo três etapas: epidemiológica, que analisou os dados de notificação referentes ao período de 2002 a 2015 por meio de estatísticas simples; documental que analisou 149 fontes do período de 1997 - 2014 por meio de análise de conteúdo; e de informantes chave, que entrevistou 49 agentes e teve análise organizada por Classificação Hierárquica Descendente, com apoio do Software Iramuteq. **Resultados:** A experiência intersetorial e interinstitucional é exitosa, referência de política pública nacional e local, contando com enfermeiras para promover a articulação de estratégias gerais de enfrentamento à violência contra mulheres. **Considerações Finais**: O estudo contribuiu para refletir acerca das múltiplas possibilidades de articulação utilizadas para o enfrentamento da violência contra mulheres.


Referências:
1. Garcia Moreno C, Zimmerman C, Morris-Gehring A, Heise L, Amin A, Abrahams N, et al. Addressing violence against women: a call to action. Lancet. 2013; 385: 1685-1695. 2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014. São Paulo: Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, 2015. 3. Malta DC, Minayo MCS, Soares Filho AM, Silva MMA, Montenegro MMS, Ladeira RM, et al. Mortalidade e anos de vida perdidos por violências interpessoais e autoprovocadas no Brasil e Estados: análise das estimativas do Estudo Carga Global de Doença, 1990 e 2015. Rev Bras Epidemiol, [Internet]. 2017. [acesso em: 2018 set 20]; 20(Supl 1): 142-156. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v20s1/1980-5497-rbepid-20-s1-00142.pdf 4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde Brasil 2015/2016: uma análise da situação de saúde e da epidemia pelo vírus Zika e por outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. [acesso em: 2018 set 20]. 386 p. il. Disponível em: http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/publicacoes/saude-brasil/saude-brasil-2015-2016-uma-analise-da-situacao-de-saude-e-da-epidemia-pelo-virus-Zika-e-por-outras-doencas-transmitidas-pelo-Aedes-aegypti.pdf. 5. Minayo MCS, Souza, ER, Silva, Alves MM, Assis, SG. Institucionalização do tema da violência no SUS: avanços e desafios. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2018. [acesso em: 2018 set 20]; 23(6): 2007-2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018236.04962018. 6. Waiselfisz JJ. Mapa da Violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Flasco, 2015. 83 p. 7. Minayo MCS, Assis SG, Souza ER. (Orgs.). Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fio Cruz, 2005. 244 p. 8. _______. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2014. 9. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Perfil avançado do município de Curitiba. [Internet]. 2015. [acesso em: 2017 jun 10]. Disponível em:: http://www.ipardes.gov.br/perfil_municipal/MontaPerfil.php?codlocal=5&btOk=ok. 10. Paraná. Secretaria da Saúde. Resolução SESA/SESP nº 02, 2002. Estabelece a integração e humanização dos atendimentos relacionado à violência sexual. Curitiba, 2002. 11. Curitiba. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo de Atenção a Mulher Vítima de Violência. Mulher de Verdade: a saúde de braços abertos. Curitiba, 2002. 12. ______. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo de Atenção a Mulher em Situação de Violência. Curitiba: saúde levada a sério: Programa Mulher de Verdade. [Internet]. Curitiba, 2008. [Acesso em: 2013 dez 01]. Disponível em: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/programas/arquivos/centro_educacao/saude_da_mulher/mulher_005.pdf. 13. ______. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo de Atenção a Mulher Vítima de Violência. Mulher de Verdade: a saúde de braços abertos. Curitiba, 2004. 14. ______. Secretaria Municipal de Saúde. Portal da saúde SMS. (Internet]. 2013. [Acesso em: 2018 set 12]. Disponível em: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/index.php/programas/pessoa-em-situacao-de-violencia/mulher-de-verdade. 15. Kind L, Orsini MLP, Nepomuceno V, Gonçalves L, Souza GA, Ferreira MFF. Subnotificação e (in)visibilidade da violência contra mulheres na atenção primária à saúde. Cad. de Saúde Pública. 2013 set; 29(9): 1805-1815. 16. Stevens, Cristina; Oliveira, Susane; Zanello, Valeska; Silva, Edlene, Portela, Cristiane. (Orgs.). Mulheres e violências: interseccionalidades. [Internet]. Brasília, DF: Technopolitik, 2017. [Acesso em: 2018 set. 12]. 628 p. il. Disponível em: https://www.geledes.org.br/mulheres-e-violencias-interseccionalidades/ 17. Facuri CO, Fernandes MAS, Oliveira KD, Andrade TS, Azevedo RCS. Violência sexual: estudo descritivo sobre as vítimas e o atendimento em um serviço universitário de referência no Estado de São Paulo, Brasil. Cad. de Saúde Pública. 2013 maio; 29(5): 889-898. 18. Moreira GAR, Soares PS, Farias FNR, Vieira LJES. Notificações de violência sexual contra a mulher no Brasil. Rev Bras Promoç Saúde. 2015 jul./set; 28(3): 327-336. 19. Arboit J, Padoin SMM, Vieira LB, Paula CC, Costa MC, Cortes LF. Health care for women in situations of violence: discoordination of network professionals. Rev Esc Enferm USP [internet]. 2017 [Acesso em: 2017 jun 28]; 51: e03207. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v51/pt_1980-220X-reeusp-51-e03207.pdf 20. MENEZES, PRM, lima IS, Correia CM, Souza SS, Erdmann AL, Gomes NP. Enfrentamento da violência contra a mulher: articulação intersetorial e atenção integral. Saúde Soc. 2014: 23(3): 778-786. 21. Vieira EM, Ford NJ, Ferrante FG, Almeida AM, Daltoso D, Santos MA. The response to gender violence among Brazilian health care professionals. Ciên Saúde Coletiva. 2013; 18(3): 681-90. 22. Vieira EM, Hasse M. Percepções dos profissionais de uma rede intersetorial sobre o atendimento a mulheres em situação de violência. Interface. 2017; 21(60): 51-61. 23. Garcia LMT, Maio, LG, Santos, TI, Folha, CBJC, Watnsb, HAW. Intersetorialidade na saúde no Brasil no início do século XXI: um retrato das experiências. Saúde em Debate. 2014