Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5459574


5459574

“UMA VITÓRIA ALCANÇADA”: SIGNIFICADO DO TÉRMINO DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO PARA PACIENTES

Autores:
Nara Marilene Oliveira Girardon-perlini|nara.girardon@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal de Santa Maria ; Mayani Suertegaray Martins|mayani_suertegaray@hotmail.com|enfermeira|especialista|enfermeira|universidade Federal de Santa Maria ; Claudelí Mistura|cmistura@unicruz.edu.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|docente|universidade de Cruz Alta ; Fernanda Duarte Siqueira|nandadu29@hotmail.com|enfermeira|graduada|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria ; Cínthia Cristina Oliveski|cinthia.oliveski@gmail.com|enfermeira|especialista|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria ; Bruna Sodré Simon|enf.brusimon@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria

Resumo:
O estudo visa conhecer a percepção dos colaboradores da Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) de um hospital provado do sul de Santa Catarina, sobre o protocolo de manejo da sede, avaliando a implantação, as fragilidades e potencialidades do protocolo para os pacientes. Sede relaciona-se com aspectos fisiológicos, psicológicos e socioculturais, pacientes com sede dão respostas variadas a esse desconforto. Os fatores responsáveis pela sensação da sede são múltiplos, entre eles o jejum, as drogas utilizadas durante o procedimento anestésico cirúrgico, a intubação endotraqueal, o sangramento intra- operatório, a desidratação e a idade do paciente. Os receptores presentes na boca e no esôfago respondem a diferentes estímulos, táteis, de pressão e temperatura, sendo que apenas a presença do líquido frio na boca reduz a percepção da sede. Com isso o gelo torna-se eficaz no alívio da sede porque estimula os receptores orais sensíveis ao frio, diminuindo a ingesta de grandes volumes de líquidos, o que não pode ocorrer no Pós-Operatório Imediato. Assim evita-se os riscos de bronco aspiração por plenitude gástrica e se reduz o desconforto da boca seca. Tratou-se de um estudo qualitativo, descritivo e de campo, com a participação de 19 colaboradores da sala de recuperação pós anestésicos através de entrevista semiestruturada. Os resultados apontam que os colaboradores estão envolvidos e participam da educação permanente desenvolvida pela instituição referente ao protocolo do manejo da sede, bem como, são conhecedores do processo. Os colaboradores concordam na importância da aplicação do protocolo, para que assim a recuperação do paciente torne-se mais eficiente e rápida. Notou-se que a maioria concorda com os resultados imediatos que o protocolo apresenta na SRPA e sugerem a aplicação assídua do mesmo


Referências:
ARONI, Patrícia; ALVES DO NASCIMENTO, Leonel; FAHL FONSECA, Lígia. Avaliação de estratégias no manejo da sede na sala de recuperação pós-anestésica. Acta Paulista de Enfermagem, v. 25, n. 4, 2012. CONCHON, Marilia Ferreira et al. Sede perioperatória: uma análise sob a perspectiva da Teoria de Manejo de Sintomas. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 49, n. 1, 2015. DA CUNHA, Ana Lúcia Silva Mirancos; DE CÁSSIA, Aparecida; PENICHE, Giani. Validação de um instrumento de registro para sala de recuperação pós-anestésica. Acta Paul Enferm, v. 20, n. 2, p. 151-60, 2007. NASCIMENTO, Leonel Alves do et al. Elaboração do Protocolo de Segurança para o Manejo da Sede no Pós Operatório Imediato. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 48, n. 5, 2014. NASCIMENTO, Leonel Alves; FONSECA, Ligia Fahl. Sede do paciente cirúrgico:elaboração e validação de um protocolo de manejo seguro da sede. Revista de enfermagem UFPE on line-ISSN: 1981-8963, v. 7, n. 3, p. 1055-1058, 2012.