5448650 | Relações de poder representadas nas transformações espaciais ocorridas num hospital modelo-referência paulistano no fim do século XX | Autores: Patricia Bover Draganov|patricia.bover@dr9.com.br|enfermeira|doutora|docente|universidade Federal de São Paulo |
Resumo: **Introdução:** A atuação da enfermeira obstétrica no parto de risco habitual reduz intervenções, garante a qualidade e a humanização do cuidado. Os métodos não farmacológicos para o alívio da dor são instrumentos de cuidado que auxiliam o enfermeiro durante o trabalho de parto.¹ **Objetivo:** Relatar os métodos não farmacológicos para alívio da dor utilizados pela Equipe Hanami em partos domiciliares planejados. **Método**: Pesquisa qualitativa exploratória-descritiva, realizada em 2017. Participaram 20 mulheres resgatadas através da Equipe Hanami, uma equipe de enfermeiras que realiza atendimentos de partos humanizados na Grande Florianópolis. O estudo obedeceu aos preceitos éticos da resolução 466/2012 e foi submetido ao Comitê de Ética com parecer número 2.267.036.** Resultados:** O uso dos métodos não farmacológicos foi apontado pelas mulheres como recurso importante para o cuidado, visto que a maioria utilizou pelo menos dois métodos associados: massagem terapêutica (70%), homeopatia (50%), banho de aspersão (45%), banho de imersão (40%), bola suíça (25%), florais (20%), moxabustão (15%), fitoterapia (10%), aromaterapia (5%) e auriculoterapia (5%). **Conclusão**: Os métodos não farmacológicos destacam-se pelo seu grande poder de amenização da dor durante o trabalho de parto, ressaltando que o uso destas práticas pela enfermagem faz parte de uma óptica de cuidado que transcende os aspectos físicos e atua na singularidade de cada ser de maneira holística. **Contribuições: **A utilização dos métodos não farmacológicos é uma possibilidade de atuação do enfermeiro diante do trabalho de parto.
Referências: 1.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal - versão resumida. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017. |