5424347 | O reprocessamento de artigos na atenção primária de saúde relacionado com a segurança do paciente | Autores: Tayná Magalhães da Silva|taynamagalhaes17@gmail.com|estudante de Graduação|discente|estudante|universidade Paulista ; Rachel Machado Cavalca Coutinho|raquel@unip.br|enfermeira|doutora|coordenadora Geral de Enfermagem|universidade Paulista ; Isabela Camargo Potye Gomes|isa.potye@hotmail.com|estudante de Graduação|discente|estudante|universidade Paulista ; Lidiana Flora Vidôto|lidianavcosta@uol.com.br|enfermeira|doutora|coordenadora de Enfermagem|universidade Paulista |
Resumo: **Introdução: **A sede é um sintoma de alta prevalência no paciente cirúrgico, no entanto ainda é subavaliada, subtratada e subdiagnosticada. O Protocolo de Segurança para o Manejo da Sede (PSMS) avalia a segurança do paciente, permitindo ou não a administração de um método seguro de alívio deste desconforto. Avalia o Nível de Consciência, Proteção de Vias Aéreas (Tosse e Deglutição) e ausência de Náuseas e Vômitos. **Objetivo:** Avaliar a taxa de aprovação e reprovação do PSMS no pós-operatório imediato. **Método: **Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado na Sala de Recuperação Anestésica de um hospital filantrópico no Paraná. A coleta de dados ocorreu entre março/abril de 2018. Foi aplicado o PSMS a cada 15 minutos na primeira hora de recuperação anestésica e avaliado a sua aprovação ou reprovação. **Resultados: **Participaram 102 pacientes. Predominou-se: sexo feminino 53,9% (n=55), ASA 2 (50% n=51), técnica anestésica de Bloqueios (46,1% n=47) e a clínica cirúrgica ortopédica (39,2% n=40). A idade média foi de 40 anos (DP 12,7). O tempo de jejum foi em média de 11:08 horas (DP 5:06). A prevalência de sede foi de 83% (n=85) com intensidade média de 5,62 (DP 3:05). O percentual de aprovações na avaliação do PSMS aumentou gradativamente conforme o período de aplicação (45%, 58%, 70, 78%, 79%). O critério de Nível de consciência apresentou maior reprovação em todos os momentos de aplicação do PSMS. **Conclusão: **Observou-se que em 30 minutos de recuperação anestésica, 69% dos pacientes apresentavam condições seguras para receber uma estratégia de alívio da sede. O PSMS permite que os profissionais atuem de forma segura ao administrar um método de alívio da sede.
Descritores: Sede; Enfermagem Perioperatória; Segurança do Paciente.
Referências: NASCIMENTO et al. Elaboração do Protocolo de Segurança para o Manejo da Sede no Pós-operatório Imediato. Rev Esc Enferm USP, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n5/pt_0080-6234-reeusp-48-05-834.pdf |