5360205 | INCIDÊNCIA DE HIV E SÍFILIS EM DOADORES DE SANGUE TOTAL DO HEMOSUL DOURADOS-MS | Autores: Carlakerin.monteiro@gmail.com|carlakerin.monteiro@gmail.com|enfermeira|especialista|professora|centro Universitário da Grande Dourados ; Leandro Soares Almeida|leandroalmeidacpo@hotmail.com|enfermagem|estudante|estudante|centro Universitário da Grande Dourados ; Cassia Barbosa Reis|cassia@uems.br|enfermagem|doutora|professora|universidade Estadual de Mato Grosso do Sul -uems |
Resumo: INTRODUÇÃO: A alimentação saudável e a prática de atividade física são
amplamente reconhecidas como importantes estratégias para promoção da saúde e
prevenção de agravos(1-2). Frente a isto, todos os profissionais da saúde que
atuam na atenção básica à saúde, com destaque especial ao enfermeiro, tem,
dentre suas atribuições, o fornecimento de orientações à população(3).
OBJETIVO: Analisar o recebimento de orientações sobre hábitos saudáveis de
vida e a mudança de comportamento. METODOLOGIA: Estudo transversal de base
nacional, realizado em 2009, com 6.624 indivíduos com 60 anos ou mais
moradores da zona urbana de 100 municípios, em 23 estados brasileiros.
Realizou-se análise descritiva. RESULTADOS: Receberam orientação quanto ao
consumo de gorduras 58%, açúcar 44% e sal 61%, e para prática de atividade
física, 34% dos idosos estudados. Quanto à mudança de comportamento, relataram
a diminuição no consumo de gorduras 70%, de açúcar 65%, de sal 64% e 32%
relatou o aumento na prática de atividade física. Cabe destacar que apenas 8%
dos idosos referiu ter recebido a orientação de um enfermeiro. CONCLUSÕES:
Evidenciou-se que a maioria dos idosos que receberam orientações, tentaram
mudar seu comportamento em busca de hábitos mais saudáveis. IMPLICAÇÕES PARA A
ENFERMAGEM: É importante o desenvolvimento de ações para que a população idosa
tenha à disposição informações sobre os benefícios de um estilo de vida
saudável, pois a probabilidade de que tais orientações produzam efeitos, neste
grupo, é alta(1). Tendo em vista a presença de enfermeiros em todas as equipes
de saúde do Brasil a educação em saúde deve receber uma maior atenção, em
função do seu potencial para mudança de comportamento dos indivíduos.
Referências: 1 Ministério da Saúde; Brasil. Política nacional de promoção da saúde. Brasília (DF); 2014.
2 Silva SM, Facchini LA, Tomasi E, Piccini R, Thumé E, Silveira DS da et al. Recebimento de orientação sobre consumo de sal, açúcar e gorduras em adultos: um estudo de base nacional. Rev. bras. epidemiol. [Internet]. 2013;16(4)
3 Ministério da Saúde; Brasil. PNAB-Política Nacional de Atenção básica. Brasília (DF); 2017. |