5348463 | A HUMANIZAÇÃO DA FAMÍLIA NA UTI CARDÍACA PEDIÁTRICA | Autores: Rita de Cassia Niepsui|cassianiepsui17@hotmail.com|técnico/auxiliar de Enfermagem Associado A Aben|graduanda|técnica Em Enfermagem Utin/chc-ufpr|unibrasil ; Rosilaine de Oliveira||estudante de Graduação/pós-graduação|mestranda|enfermeira Ambulatório Hiza|ufpr ; Elinilde da Silva Martins||estudante Graduação/pós Graduação Não Associada A Aben|graduanda|estudante|unibrasil ; Barbara Milena Beltrame Pini||estudante Graduação/pós Graduação Não Associada A Aben|graduanda|estudante|unibrasil ; Jessica Camila Furrier||estudante Graduação/pós Graduação Não Associada A Aben|graduanda|estudante|unibrasil ; Karoline Petricio Martins||estudante Graduação/pós Graduação Associado A Aben|mestranda|enfermeira Chc-ufpr|ufpr |
Resumo: **Introdução:** A autoimagem (imagem que o indivíduo tem de si próprio) e a imagem corporal (conceito de corpo que o indivíduo tem de si) têm influências sobre a saúde mental das pessoas com lesão medular, acarretando sentimentos de baixa autoestima, dificultando os relacionamentos afetivos e sociais. **Objetivo:** Compreender a autoimagem percebida pela pessoa com lesão medular e suas implicações no quotidiano. **Metodologia: **Pesquisa qualitativa, em um Centro de Reabilitação, com 21 pessoas com lesão medular, mediante entrevistas e oficinas. Para organização dos dados, utilizou-se o software Atlas.ti©. A análise de dados foi guiada pelo olhar da Sociologia Compreensiva e do Quotidiano1. **Resultados:** O processo de elaboração e transformação individual pela perda da integridade física, após a lesão medular, incidi na transfiguração de uma imagem corporal que evidencia os desvios da normalidade, a diferença entre o inteiro (grande) e o fragmentado (pequeno), o perfeito (saudável) e o imperfeito (doente), o movimento e a paralisação, configurando-se o princípio do auto preconceito2. “Eu não olhava para o espelho… eu me acho melhor hoje, mas olhar para baixo e ver tudo parado, isso me incomoda.” (E11) “Eu não me olho no espelho, me maquio no espelho do carro, tenho pavor de fotografia de corpo inteiro.” (E3). **Considerações finais:** A necessidade da cadeira de rodas (CR) incrementa o arsenal simbólico da condição de deficiência que a pessoa, acometida pela lesão medular enfrenta. Expressa as características de incapacidades funcionais e as desvantagens que as pessoas podem apresentar diante dos aspectos físicos, sensoriais e psicossociais. **Contribuições para a Enfermagem:** Compreender como as pessoas se veem a partir de uma situação vivida que impacta o viver no cotidiano modificado, contribui para o processo de cuidar baseado nas necessidades das pessoas.
Referências: 1.Maffesoli M. O conhecimento comum: introdução à sociologia compreensiva. Porto Alegre: Sulina; 2010.
2. Tholl AD. O quotidiano e o ritmo de vida de pessoas com lesão medular e suas famílias: potências e limites na adesão à reabilitação para a promoção da saúde.[Tese]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; 2015. |