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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5330954


5330954

CONHECIMENTO DOS GRADUANDOS DE ENFERMAGEM SOBRE SEGURANÇA DO PACIENTE

Autores:
Maria Gorete Nicolette Pereira|goreteepaixao@hotmail.com|enfermeiro (a)|mestranda No Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Londrina Uel ; Luana Fernandes dos Santos|luana-fer@hotmailcom.br|enfermeiro (a)|graduada Em Enfermagem|enfermeira|universidade Estadual do Norte do Paraná - Uenp ; Gisele Andrade Menolli|gimenolli@gmail.com|enfermeiro (a)|mestre Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Londrina Uel ; Eleine Aparecida Penha Martins|eleinemartins@gmail.com|docente|doutora|docente|universidade Estadual de Londrina Uel

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **A Rede Mãe Paranaense foi criada em 2012 com o objetivo de garantir o acesso e atenção, promovendo o cuidado seguro e da qualidade na gestação, parto e puerpério às crianças menores de um ano de idade. Uma das principais estratégias de mudança do modelo obstétrico é a incorporação das boas práticas de atenção ao parto e nascimento. Atualmente, há uma demanda crescente do parto vaginal, por meio de práticas que aumentam a satisfação pelo uso restrito de procedimentos invasivos, inserção da enfermagem obstétrica, entre outros. No entanto, o porcentual de parto vaginal se mantém aquém do desejado. **OBJETIVO: **Caracterizar as condições do parto em uma maternidade de risco habitual e intermediário cinco anos após a implantação da Rede Mãe Paranaense. **MÉTODO:** Trata-se de um estudo transversal descritivo aninhado a uma coorte prospectiva, realizado com mulheres após o parto. A coleta de dados foi realizada no período de 23 de julho a 20 de dezembro de 2017, por meio de entrevista um dia após o parto com aplicação de um formulário estruturado e para obtenção de dados sócio demográfico, características do pré-natal, parto e pós parto imediato. **RESULTADOS:** As mulheres apresentaram idade entre 14 a 43 anos, sendo 71,3% jovens adultas, 19,1% adolescentes e 9,6% acima de 35 anos. Aproximadamente 40% das puérperas eram primigesta, 88,2% com companheiro. Em relação as condições de internação para o parto 46,1% internaram em fase latente, 60,4% bolsa integra e 80,4% com dinâmica presente. Quanto a atenção ao parto 67% das mulheres realizaram de banho de relaxamento, 44% usaram bola ou assento ativo para preparo do parto, 37,4% tiveram o parto induzido com ocitocina, 28,7% rotura da bolsa artificial. A maior parte das gestantes tinham como opção de parto a via vaginal, neste estudo verificou 40% parto cesárea e 58,3% tiveram parto normal, apenas 26,1% mantiveram o períneo integro após o parto com predominância da posição litotomica 57,4%. Ao nascimento mais de 90% dos recém nascidos tiveram peso e apgar adequados. **CONCLUSÃO:** Apesar de cinco anos de implantação da Rede Mãe Paranaense as condições de parto e nascimento não comtemplam de forma integral as diretrizes nacionais e internacionais de parto adequado, com humanização no atendimento e incentivo ao parto normal.


Referências:
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