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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5295980


5295980

O protocolo de Manchester como aliado da prática assistencial de enfermagem em unidades de emergência e urgência

Autores:
Roberta Rossa|robertarossa12@gmail.com|acadêmica|discente|aluna|faculdade Guairacá - Fag ; Bruna Bilobram Machado|bruna_machado444@hotmail.com|acadêmica|discente|aluna|faculdade Guairacá - Fag ; Suelen Regina de Souza||enfermeira|enfermeira|enfermeira|faculdade Guairacá - Fag ; Angélica Yukari Takemoto|angelica@faculdadeguairaca.com.br|enfermeira|mestre|docente|faculdade Guairacá ; Marcela Maria Birolim|marcelabirolim@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente|faculdade Guairacá - Fag

Resumo:
**Introdução: **O telessaúde envolve um conjunto de telemáticas no cuidado em saúde. No Brasil, é uma estratégia disponível para apoiar os profissionais vinculados a atenção básica**1**. **Objetivo: **Descrever os motivos do não uso do telessaúde na atenção básica no processo de cuidar da enfermagem. **Metodologia: **Estudo realizado com 29.778 equipes de saúde que aderiram ao Programa de Melhoria no Acesso e Qualidade da Atenção Básica-2014**2**. A análise foi realizada com as questões do módulo II do instrumento PMAQ-AB, referentes à Educação Permanente do Processo de Qualificação das Ações Desenvolvidas. **Resultados: **Sabe-se que 89% (n=26.463) participam de ações de educação permanente organizadas pela gestão municipal, dessas 67% (n=20.039) não participaram das ações do telessaúde. O principal motivo de não uso foi a não existência do programa no município (55%; n=11.024) decorrente da não integração dos gestores, instituições formadoras de profissionais e serviços de saúde do SUS com as ferramentas de tecnologias da informação que possibilitem a implementação do telessaúde. Nas equipes que utilizam o serviço, há destaque para teleconsultorias (54,5%; n=5.004) e teleeducação (69,5%; n=6.381). **Conclusões: **A implementação do telessaúde encontra barreiras na falta de infraestrutura tecnológica e de investimentos da gestão local com instituições de ensino. Sua utilização favorece diagnósticos e consultorias em tempo oportuno, evitando encaminhamentos desnecessários e auxiliando na tomada de decisão. **Contribuições para a Enfermagem: **A resolutividade dos casos sem necessidade de encaminhamentos permite melhorias na qualidade do cuidado, agiliza o processo de trabalho e apoia as equipes.


Referências:
1-Haddad, AE. Experiência Brasileira do Programa Nacional Telessaúde Brasil. GoldBook: Inovação Tecnológica em Educação e Saúde. 2016. 2-Ministério da Saúde. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB): manual instrutivo. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.