5185835 | OFICINA TERAPÊUTICA DIGNIDADE E IGUALDADE PARA TODOS NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL | Autores: Paula Cristina da Silva Cavalcanti|pcscavalcanti@gmail.com|estudante de Pos Graduação|doutora|docente|universidade Estácio de Sá, Campus Resende/ Rj ; João Marcelo de Jesus da Silva;|joao.unesa@gmail.com|outros Profissionais|mestre|docente|universidade Estácio de Sá, Campus Resende/ Rj ; Marcelo renó arbex|marcelo.arbex@estacio.br|outros Profissionais|mestre|docente|universidade Estácio de Sá, Campus Resende/ Rj. ; Iara Maria de Farias|iara.farias@estacio.br|outros Profissionais|mestre|docente|universidade Estácio de Sá, Campus Resende/ Rj. ; Gisele Américo Soares|gisele.soares@estacio.br|outros Profissionais|mestre|docente|universidade Estácio de Sá, Campus Resende. Rj ; Juliana fernanda Barbosa vianini|juliana.vianini@estacio.br|outros Profissionais|mestre|docente|universidade Estácio de Sá, Campus Resende. Rj |
Resumo: **Introdução: **O estado nutricional tem influência na evolução do paciente oncológico. Para realizar o diagnóstico nutricional, utiliza-se a antropometria. Este instrumento engloba o índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura, massa muscular e edema. **Objetivo: **Determinar o diagnóstico nutricional de pacientes oncológicos segundo a antropometria. **Método: **Estudo transversal com 99 pacientes adultos em tratamento no Setor de Oncologia de um hospital público do Triângulo Mineiro-MG, entre março e junho de 2017. Realizou-se a antropometria, considerando-se o peso e altura para o IMC, sendo classificado em baixo peso, eutrofia e sobrepeso. Para o percentual de gordura e massa muscular foram analisadas as pregas cutâneas, classificando-se de acordo com o sexo e a idade. Quanto à avaliação de edema, utilizou-se o critério que consiste na palpação com uma pressão intensa durante dois segundos, classificando-se o grau de acordo com a escala de referência. **Resultados: **Dos participantes, 60,6% apresentaram eutrofia, 30,3% sobrepeso e 9,1% baixo peso. Quanto à gordura corporal, 57,6% estavam adequados, 24,2% com depleção e 18,2% acima do recomendado. Tratando-se da massa muscular, 51,5% com depleção grave/moderada, 44,4% apresentaram depleção leve e 4% adequados. Em relação ao edema, 37,4% apresentaram classificação leve, 50,5% grave/moderada e 12,1% isentos. O pior diagnóstico nutricional teve correlação com indivíduos idosos, sexo masculino, câncer gastrointestinal, metástase e em quimioterapia. **Conclusões: **Conclui-se que esta população possui fator de risco para a desnutrição, o que afeta o quadro geral do paciente. Desta forma, a ciência do diagnóstico nutricional deve ser considerada como parte do tratamento. **Contribuições para enfermagem:** Conhecer o estado nutricional do paciente em tratamento de quimioterapia possibilita realizar um atendimento apropriado na consulta de enfermagem a essa clientela.
Referências: 1. Vitolo MR. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2st ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Rúbio LTDA;2014.398.
2. Barros ALBL. Anamnese e Exame Físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3st ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.472.
3- Manual da antropometria. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: Acesso em: 1 nov. 2016. |