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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5077473


5077473

A QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV

Autores:
Sergio Corrêa Marques|sergiocmarques@uol.com.br|professor|doutor Em Enfermagem|professor Adjunto|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Leonardo Alves Sampaio|enfermeirolas@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|enfermeiro Assistencial|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Denize Cristina de Oliveira|dcouerj@gmail.com|professor|doutora Em Enfermagem|professora Titular|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Rodrigo Leite Hipólito|professorrlh@uol.com.br|professor|doutor Em Enfermagem|professor Adjunto|escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense ; Hellen Pollyanna Mantelo Cecilio|pollymantelo@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Priscila Braga Valinho|prisbraga.v@hotmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|bolsita Pibic/cnpq|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
****Introdução:** **Atuar profissionalmente no momento da terminalidade é uma tarefa complexa, sendo fundamental conhecer a vivência dos enfermeiros e refletir sobre os desafios que emergem dessa prática(1,2). **Objetivo:** conhecer a percepção dos enfermeiros acerca dos desafios frente ao processo de terminalidade. **Método:** pesquisa qualitativa com 19 enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva e Clínica Médica de um hospital geral do Sul do país. Utilizou-se a entrevista audiogravada, o software Atlas ti e a Análise Textual Discursiva(3) para a coleta, organização e análise dos dados, respectivamente. Projeto aprovado no Comitê de Ética sob Parecer no 1.353.986. **Resultados: **os enfermeiros enfrentam desafios éticos, legais e institucionais que geram insegurança e, num processo de autodefesa, comumente aderem ao modelo de saúde tradicional da hegemonia médica. Defendem unanimamente que a utilização de meios capazes de proporcionar maior autonomia aos enfermos possibilitaria mais segurança tanto ao profissional quanto ao enfermo, como a utilização das Diretivas Antecipadas de Vontade(4). Enfatizam a necessidade de melhor preparo acadêmico acerca da terminalidade, além de maior amparo ético e legal. ****Conclusão: ****foi possível perceber que há necessidade de maiores investimentos no preparo desses profissionais para que possam abordar os desafios frente à terminalidade com maior segurança. ****Contribuições para enfermagem: ****estímulo para reflexão sobre o amparo ético e legal, além do preparo acadêmico dos enfermeiros diante das particularidades do processo de terminalidade.


Referências:
1. Gómez- Torres D, Martinez MD, Alves FJM, Ferreira MMF. Autoridad de gerentes de enfermería en la solución de conflictos: una mirada humanista. Rev Enferm Referência. 2015; 04 (7): 41-49. 2. Saioron I. Processo de ortotanásia em unidade de terapia intensiva: percepção dos profissionais de saúde. Rio Grande. Monografia [Graduação em Enfermagem] - Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande; 2014. 3. Moraes R, Galiazzi M. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí; 2011. 4. Cogo SB, Lunardi VL. Diretivas antecipadas de vontade aos doentes terminais: revisão integrativa. Rev Bras Enferm. 2015; 28 (3): 524- 534.