5068870 | OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELOS ENFERMEIROS PARA INCLUIR O HOMEM NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA | Autores: Jaquelinne Lopes dos Santos|jaquelinne_367@hotmail.com|enfermeiro|pós Graduando Em Obstetrícia E Em Saúde Pública|enfermeiro|secretaria Municipal de Paulo Afonso |
Resumo: **Introdução**: O ambiente da prática é compreendido como aquele com características organizacionais que favorecem ou dificultam o desempenho das atividades de enfermagem. O _National Quality Forum_ reconhece o _Practice Environment Scale_ como uma medida para avaliar o ambiente da prática de enfermagem e seus impactos nos resultados para o paciente, profissional e instituição. **Objetivo:** Analisar na literatura o efeito do ambiente da prática de enfermagem nos resultados para ao paciente. **Método:** Revisão integrativa nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scopus, Web of Science e PubMed, no período de janeiro de 2007 a junho de 2018, com os descritores “_health facility environment_”, _nursing_ e as palavras chaves “_Nursing working index_” e “_practice environment scale_”. Foram selecionados os estudos disponíveis na íntegra que utilizaram os instrumentos _Nursing Working Index_ ou o _Practice Environment Scale_, nos idiomas em inglês, português ou espanhol. **Resultados:** Foram considerados 21 artigos. Evidências apontaram que ambientes favoráveis à prática estão relacionados à menor ocorrência de eventos adversos como: quedas, lesão por pressão e erros de medicação. A satisfação do paciente, a percepção de melhor qualidade do cuidado, assim como a redução na taxa de mortalidade, readmissões e complicações no pós-operatório e hemodiálise, também tiveram efeitos à melhores ambientes de trabalho. **Conclusão: **O ambiente com características favoráveis à prática constitui um fator determinante para qualidade assistencial e tem efeito positivo para melhores resultados para os pacientes. Destaca-se a importância de estudos longitudinais e de intervenção para identificar estratégias que possam melhorar o ambiente e seu impacto para o paciente.
Referências: Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. 2005;52:546–53. |