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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5060812


5060812

GRUPO DE AJUDA MÚTUA COM PESSOAS COM PARKINSON: VIVÊNCIA DAS ACADÊMICAS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Autores:
Franciny da Silva|franciny_s@hotmail.com|graduanda de Enfermagem|bolsista de Extensão|membro do Laboratório de Pesquisas E Tecnologias Em Enfermagem, Cuidado Em Saúde A Pessoas Idosas (gespi/ufsc)|universidade Federal de Santa Catarina ; Sara Bernardo Vírissimo|sara.bernardo@hotmail.com|graduanda de Enfermagem|bolsista de Extensão|membro do Laboratório de Pesquisas E Tecnologias Em Enfermagem, Cuidado Em Saúde A Pessoas Idosas (gespi/ufsc)|universidade Federal de Santa Catarina ; Maria Eduarda Massari Silva|memassarisilva@gmail.com|graduanda de Enfermagem|bolsista de Extensão|membro do Laboratório de Pesquisas E Tecnologias Em Enfermagem, Cuidado Em Saúde A Pessoas Idosas (gespi/ufsc)|universidade Federal de Santa Catarina ; Lays Souza de Oliveira|iso1996@hotmail.com|graduanda de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica|. Membro do Laboratório de Pesquisa Em Enfermagem E Promoção da Saúde – (lapeps/ufsc)|universidade Federal de Santa Catarina ; Angela Maria Alvarez|angela.alvarez@ufsc.br|doutora Em Enfermagem|coordenadora do Projeto de Extensão Grupo de Ajuda Mútua Com Pessoas Com Parkinson, Familiares E/ou Cuidadores.|vice Líder do Laboratório de Pesquisas E Tecnologias Em Enfermagem, Cuidado E

Resumo:
Introdução: A humanização do parto e nascimento advém da necessidade de aperfeiçoar a assistência obstétrica oferecida, por meio do resgate do parto como processo fisiológico pautado na individualização do cuidado seguro e qualificado. Objetivo: Identificar a percepção das mulheres acerca da assistência obstétrica recebida durante o trabalho de parto e parto sob influência de um modelo humanizado. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, realizado em uma maternidade pública na Zona Oeste do Rio de Janeiro que atua segundo o modelo humanizado de assistência obstétrica, com parto de risco habitual assistido por enfermeiras obstétricas. A coleta de dados se deu por entrevista semiestruturada individual com 10 puérperas de risco habitual, em alojamento conjunto, no mês de janeiro de 2016. Respeitou-se os aspectos éticos com submissão aos Comitês de Ética da SMS/RJ e do HUAP, e TCLE. Os dados coletados foram analisados utilizando-se a análise de conteúdo, teorizada por Bardin. Resultados: A percepção feminina acerca da assistência humanizada durante o processo de parturição perpassou pelo cuidado respeitoso e centrado na mulher estimulando sua autonomia, além da oferta de tecnologias não invasivas de cuidado. O acolhimento contínuo durante o trabalho de parto e parto desempenhados pelos profissionais de saúde e acompanhantes mostrou-se significativo sendo determinante para tornar a experiência positiva. Conclusões: A assistência ao processo parturitivo vivenciada sob os moldes da humanização foi avaliada positivamente pelas mulheres. Este resultado fornece sustentação à política de humanização ao parto e nascimento e de expansão da assistência pela enfermeira obstétrica como formas de promoção da assistência humanizada, obtenção de melhores indicadores de morbimortalidade materno-infantil, e de satisfação materna diante do processo de parturição.


Referências:
1. Organização Mundial de Saúde. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: World Health Organization; 2018. Disponível em: http://www.who.int/reproductivehealth/publications/intrapartum-care-guidelines/en/ Acesso em 16 jun 2018. 2. Reis TLR, Padoin SMM, Toebe TRP, Paula CC, Quadros JS. Autonomia feminina no processo de parto e nascimento: revisão integrativa de literatura. Rev Gaúcha de Enfermagem. 2017 mar; 38(1): e64677. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v38n1/0102-6933-rgenf-1983-144720170164677.pdf Acesso em 16 jun 2018. 3. Cavalcante RB, Calixto P, Pinheiro MMK. Análise de Conteúdo: considerações gerais, relações com a pergunta de pesquisa, possibilidades e limitações do método. Inf. % Soc.:Est. 2014 jan/abr. 24(1):13-18. Disponivel em: http://basessibi.c3sl.ufpr.br/brapci/_repositorio/2015/12/pdf_ba8d5805e9_0000018457.pdf Acesso em 03 set 2018 4. Brasil. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Relatório de Recomendação. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. CONITEC. Brasília: MS, 2016. 5. Taheri M, Takian A, Taghizadeh Z, Jafari N, Sarafraz N. Creating a positive perception of childbirth experience: systematic review and meta-analysis of prenatal and intrapartum interventions. Reprod Health, 2018 May 2; 15(1): 73. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29720201 Acesso em 04 Jul 2018